A graça de dialogar.

Senhor Deus, nós te louvamos e te glorificamos pela beleza desse dom que se chama diálogo. 

O diálogo solta os nós,

Dissipa as suspeitas,

Abre as portas,

Soluciona os conflitos,

Engrandece a pessoa,

É vínculo de unidade

E “mãe” da fraternidade. 

Cristo Jesus, núcleo de toda comunidade – especialmente de cada família – faz-nos compreender que se algum desencontro ocorrer entre nós, isso pode ser uma decorrência da falta de diálogo.

Faz-nos compreender que o diálogo não é uma discussão nem um debate de ideias, mas uma busca da verdade entre duas ou mais pessoas.

Faz-nos compreender que temos necessidade uns dos outros e nos complementamos, porque temos muito para oferecer e muito para receber – mutuamente – já que eu posso ver o que os outros não vêem e eles podem ver o que eu não vejo.

Senhor Jesus, quando aparecer a tensão, dá-me a humildade para não querer impor minha verdade, atacando a verdade do irmão; para saber calar no momento oportuno; para saber esperar que o outro acabe de expressar toda a sua verdade.

Dá-me a sabedoria para compreender que nenhum ser humano é capaz de captar uma verdade por inteiro e que não existe erro ou conflito que não traga, na sua essência, alguma parcela de verdade.

Dá-me a sensatez para reconhecer que também eu posso estar equivocado em algum aspecto da verdade, e assim poder enriquecer-me com a verdade do outro.

Dá-me, enfim, a generosidade para pensar que também o outro busca honestamente a verdade. Para olhar sem preconceitos e com benevolência as opiniões alheias.

 Senhor Jesus, dá-nos a graça de dialogar. Assim seja.

(texto adaptado do livro “Encontro” de Ignacio Larrañaga).

 

2 ideias sobre “A graça de dialogar.

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