Quiche de alho-poró (por Cristina Meza-Ayala).

Quiche de alho-poró

Ingredientes (massa):

  • 2 xicaras (chá) de farinha de trigo.
  • 150 g de manteiga gelada, em cubos.
  • 5 colheres (sopa) de água gelada.
  • 1 colher (chá) de sal.
  • Farinha de trigo para polvilhar a bancada.

Modo de preparo:

  • Numa tigela, misture a farinha com o sal. Junte os cubos de manteiga e misture com as pontas dos dedos, até formar uma “farofa”.
  • Acrescente a água gelada aos poucos, uma colher por vez, misturando com as mãos, até conseguir formar uma bola – evite trabalhar demais a massa; deixe pontinhos de manteiga ainda aparentes, para a massa ficar bem crocante.
  • Modele a massa, formando novamente uma bola, que deverá ser achatada levemente, até formar um disco – assim fica mais fácil de abrir.
  • Embrulhe em filme plástico e leve para a geladeira por pelo menos 1 hora (ou se preferir, prepare a massa no dia anterior).
  • Pré-aqueça o forno a 200 graus (temperatura média) e separe uma forma com fundo removível com 24 cm de diâmetro.
  • Retire a massa da geladeira, disponha sobre a bancada com farinha de trigo. Polvilhe um pouco de farinha sobre a massa e abra com um rolo até formar um círculo suficiente para cobrir o fundo e lateral da forma.
  • Enrole a massa sobre o rolo e transfira para a forma.
  • Com as pontas dos dedos, pressione delicadamente a massa, para cobrir todo o fundo e lateral da forma.
  • Passe o rolo sobre a borda para cortar o excesso de massa.
  • Leve a forma – com a massa – para a geladeira, por 10 minutos, enquanto o forno aquece.
  • Para obter um melhor resultado, é importante ter o seguinte cuidado: corte um círculo de papel manteiga um pouco maior que a forma; coloque sobre a massa e preencha com grãos de feijão cru – eles servem de peso e evitam que a massa infle e se quebre, ao assar.
  • Leve ao forno por cerca de 30 minutos, para pré-assar.
  • Enquanto isso, prepare o recheio.
  • Observação: caso tenha preparado a massa no dia anterior, retire da geladeira 10 minutos antes de abrir.

Ingredientes do recheio:

  • 2 alhos-porós.
  • 4 ovos.
  • 400 ml de creme de leite fresco.
  • 2 colheres (sopa) de folhinhas frescas, de alecrim.
  • 1 colher (sopa) de azeite.
  • Sal e noz moscada ralada na hora, a gosto, mas sem exagero.

Modo de preparo:

  • Corte o talo dos alhos-porós em rodelas finas e reserve. Você pode reservar as folhas para fazer um caldo – coloque numa peneira e lave sob água corrente. Deixe escorrer bem a água. Faça o caldo de sua preferência e use em risotos, por exemplo.
  • Faça o recheio da quiche numa frigideira maior, para mexer o conteúdo por igual. Quando aquecer, regue com o azeite, junte o alho-poró fatiado, tempere com uma pitada de sal e refogue por 5 minutos, ou até murchar. Adicione as folhinhas de alecrim fresco e mexa por mais um minuto. Reserve.
  • Numa tigela pequena, quebre os ovos – um de cada vez – e transfira para uma tigela grande – se um estiver estragado, você não perde a receita.
  • Junte o creme de leite fresco, tempere com meia colher (chá) de sal e pouca noz moscada ralada, para não sobressair mais do que os demais sabores.
  • Misture muito bem, com um fouet, até ficar um creme liso.
  • Retire a massa pré-assada do forno e diminua a temperatura para 180 graus.
  • Com cuidado, retire o papel manteiga com os grãos de feijão, da assadeira.
  • Cubra o fundo da massa com o refogado de alho-poró e regue com a mistura de creme de leite e ovos.
  • Volte ao forno para assar por cerca de 40 minutos, ou até inflar e dourar.
  • Retire do forno e sirva a seguir.

 Nota: essa quiche deliciosa foi preparada pela Cristina (uma de minhas noras), para comemorar meu aniversário, há menos de duas semanas! Gostei tanto que pedi a receita! Foi só digitar e adicionar a foto da quiche, tirada naquela noite…

Obrigada, Cris!!!

 

 

 

 

 

 

 

Bolo prático de limâo.

Bolo prático de limão

 

 Massa:

  • 1 pacote de mistura para bolo sabor limão.
  • 1 embalagem de gelatina sabor limão.
  • 3 ovos ligeiramente batidos.
  • 2 colheres (sopa) bem cheias, de manteiga ou margarina.
  • 150 ml de leite.

Modo de preparo:

Dissolva a gelatina no leite e, em seguida, adicione os demais ingredientes, misturando bem, já na tigela da batedeira. Bata por 5 minutos, até a massa ficar encorpada.

Coloque em forma untada com margarina e polvilhada com farinha de rosca. Use forma média, com altura para a massa crescer, senão derrama no forno.

Em forno pré-aquecido, asse o bolo por mais ou menos 30 a 40 minutos, ou até que o palito saia bem limpo.

Deixe esfriar e retire o bolo da forma, cobrindo-o com a cobertura de leite condensado.

Cobertura:

  • 1 lata de leite condensado.
  • Suco de 1 limão (50 ml).

Modo de preparo:

Bata a mistura com um garfo, até que fique um creme bem consistente. Deixe uma hora na geladeira, para encorpar.

Cubra o bolo, já frio.

Nota: você pode acrescentar mais suco de limão se quiser uma cobertura mais azedinha.

Torta de morango.

Torta de morango

Massa:

  • 2 xíc (chá) de farinha de trigo.
  • 100 g de manteiga ou margarina.
  • 1 ovo.
  • 2 colheres (sopa) de açúcar.
  • 1 colher (chá) de fermento em pó.

Amasse tudo com as mãos, sem sovar.

Forre, com a massa, uma forma desmontável (com mais ou menos 20 cm de diâmetro). Leve ao forno pré-aquecido, a 180 graus.

Deixe assar até ficar levemente corada.

Depois de assada, ponha por cima um creme feito com:

  • 1 lata de leite condensado.
  • 1 lata e meia de leite comum.
  • 2 gemas.
  • 1 colher (sopa) de maisena.

Leve ao fogo baixo, para engrossar. Adicione 1 colher (chá) de essência de baunilha e deixe esfriar, antes de colocar sobre a massa assada.

Por cima do creme de baunilha vai um creme de morangos:

  • 2 xíc. e meia (chá) de morangos (mais ou menos 250 g), batidos no liquidificador com meia xíc. (chá) de água e também:
  • 1 xíc. (chá) de açúcar.
  • 3 colheres (sopa) de maisena.

Leve ao fogo em panela de fundo grosso, para não agarrar. Fogo baixo, mexendo o tempo todo. Quando engrossar, adicione 1 colher (chá) de suco de limão.

Coloque sobre o creme de baunilha e, quando ficar firme, distribua morangos (1 caixa, mais ou menos), em pé, até cobrir toda a torta.

Desenforme com cuidado, sobre um prato bem bonito.

Finalmente, se quiser dar um acabamento melhor, pincele cada morango com um gel de brilho, encontrado em lojas de produtos para confeitaria.

Sirva a torta bem gelada, acompanhada (ou não) de chantilly ou sorvete de creme.

 

 

 

Ovos nevados.

  • 1 lata de leite condensado.
  • 3 latas de leite (medir na lata de leite condensado).
  • 4 ovos.
  • 1 colher (chá) de baunilha.
  • 1 colher (sobremesa) de amido de milho (maisena).

Misture o leite condensado com o leite de vaca, reservando um pouco de leite para usar depois. Leve ao fogo mexendo de vez em quando.

Bata as claras em neve e, em seguida, pegue porções de clara com o auxílio de duas colheres de sopa, formando bolas. Coloque algumas bolas de clara, de cada vez, para cozinhar no leite fervente. Vire do outro lado e deixe cozinhar também – durante pouco tempo, para que as claras não endureçam.

Coloque as bolas de clara já cozidas, num recipiente que irá à mesa depois. Quando todas estiverem prontas, cubra-as levemente com o creme (receita a seguir).

É comum esse leite ficar todo granulado, devido aos pedacinhos de clara que se soltam.

Para formar o creme, bata no liquidificador essa mistura de leites, as 4 gemas peneiradas, a maisena e a baunilha.

Leve ao fogo, mexendo sempre. Quando ficar espesso, prove e adicione – se necessário – açúcar e um pouco mais de leite. Despeje o creme, ainda quente, no refratário (por exemplo, um pirex), tomando cuidado para não encobrir as claras.

Você pode enriquecer essa sobremesa com morangos (distribuídos sobre o creme), ou polvilhar as bolas de clara com um crocante, feito com nozes, por exemplo.

Sirva bem gelado.

 

 

Falando de Psicologia – (47) – A criança que é alvo de compaixão.

A criança que é alvo de compaixão

 

Muitas pessoas manifestam sentimentos de simpatia e compaixão por uma criança através de expressões como: “coitadinha, é tão pequena ainda”, ou “pobrezinho do meu filho”, ou simplesmente: “coitadinho dele”. Não resta dúvida de que tais palavras são ditas, quase sempre, em tom carinhoso e protetor. Mas, também é certo que podem influenciar negativamente a criança que as recebe.

O sentimento de pena ou compaixão pode surgir em circunstâncias bem diferentes. No entanto, o que caracteriza melhor seu aparecimento, no adulto, é o fato da criança estar enfrentando alguma dificuldade. Exemplos de situações que despertam compaixão:

  • Quando a criança sofre alguma decepção (ser reprovada na escola, por exemplo).
  • Quando a criança adoece ou sofre algum acidente.
  • Quando a criança é portadora de necessidades especiais.
  • Quando a criança não é filha biológica (muitos pais adotivos costumam sentir pena excessiva do filho, como se ele fosse uma criança diferente das outras).
  • Quando a criança passa por alguma experiência de perda (separação dos pais, morte de um ente querido etc.).

Embora o sentimento de compaixão venha acompanhado de carinho e possa até ser visto como expressão de afeto, isso não representa uma ajuda à criança. É que, ao expressar pena excessiva, uma pessoa pode comunicar outros elementos, como por exemplo: falta de confiança, por parte do adulto, na capacidade da criança em suportar decepções ou enfrentar dificuldades; insegurança; medo; desânimo; necessidade de receber apoio constante; imaturidade; sentimento de inferioridade etc.

Como era de se esperar, tudo isso acaba por trazer consequências negativas ao comportamento da criança.

O que pode acontecer, então, quando alguém, (com muita frequência) demonstra ter pena exagerada de uma criança?

  • A criança passa a acreditar que é digna de pena, realmente.
  • Torna-se incapaz de encarar os fatos como são, na realidade.
  • A criança torna-se mais exigente, como se precisasse ser compensada daquilo que sofreu.
  • A criança torna-se cada vez mais vulnerável às frustrações, podendo se esquivar de enfrentar situações novas. Mesmo que se sinta atraída por elas (como é o caso de crianças que se recusam a ir a uma festa, ou a uma competição qualquer).
  • A criança passa a depender dos outros, quando poderia se defender sozinha.
  • A criança passa a se considerar diferente das outras, adquirindo valores e expectativas falsos ou inadequados.
  • A criança torna-se socialmente desajustada, pois sua atenção está inteiramente voltada para si mesma.
  • A criança torna-se passiva e triste.

Tendo em vista a variedade de transtornos que uma compaixão excessiva pode ocasionar à criança, vejamos agora o que vale como recomendação:

  • Em qualquer circunstância, devemos substituir compaixão e atenção excessivas por simpatia e estímulo.
  • Demonstrar pena não significa expressar mais amor. É possível amar uma criança sem revelar que sentimos pena dela, por mais difícil que isso possa nos parecer.
  • Devemos encorajar uma criança a se sentir gratificada quando consegue vencer suas dificuldades.
  • Em caso de doença, podemos satisfazer as necessidades da criança (decorrentes da enfermidade) e ajudá-la a suportar o sofrimento, indicando-lhe alternativas para superar os problemas surgidos.
  • Em síntese, seja qual for o motivo que nos leve a sentir pena de uma criança, é imprescindível dar-lhe apoio, compreensão e carinho, ao mesmo tempo em que estimulamos sua capacidade e autonomia para lidar com situações adversas.

 

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Bolo de aveia com doce de leite condensado.

Bolo de aveia com doce de leite condensado.

(por minha sobrinha, Patrícia Maiolino).

Ingredientes:

  • 500 g de aveia em flocos finos.
  • 6 ovos em temperatura ambiente – batidos separadamente, claras e gemas (claras em neve).
  • 2 colheres (sopa) de manteiga em temperatura ambiente.
  • 1 ½ xícara (chá) de açúcar.
  • 3 latas de leite condensado cozido, em ponto médio (30 a 35 minutos na panela de pressão, contando o tempo a partir do momento em que a panela começar a “apitar”). Lembre-se de só abrir as latas quando estiverem totalmente frias!!!
  • 3 colheres (chá) de fermento em pó.
  • Gotas de baunilha.
  • ½ xícara (chá) de leite.

Modo de fazer:

  • Bata as claras em neve e reserve.
  • À parte, bata as gemas, o açúcar e a manteiga.
  • Acrescente, aos poucos, a aveia, o leite, o fermento e, por fim, as claras em neve, misturando de baixo para cima, para manter a mistura aerada.
  • Unte 3 formas desmontáveis, iguais (com 25 cm de diâmetro, cada). Forre com papel manteiga e pincele a superfície com manteiga; ou aplique levemente – desmoldante em spray, para facilitar na hora de retirar, depois de assado.
  • Para que as camadas fiquem iguais, use uma concha (das de feijão) para porcionar a massa em cada forma.
  • Se assar em uma única assadeira, a massa esfarela muito ao tentar separar em camadas.
  • Asse em forno pré-aquecido a 180 graus, até que a massa esteja levemente corada. Da mesma forma que os biscoitos amanteigados, a massa do bolo de aveia deve se manter clara e levemente corada nas bordas. Fique atenta(o), pois se assar muito, fica ressecada. Dependendo do forno, esse processo pode durar de 10 a 15 minutos, mais ou menos. Faça o teste do palito, se ficar em dúvida: espete o palito no centro de um dos bolos. Se o palito sair seco, ótimo! Retire os bolos do forno e espere esfriar.

Montagem:

Monte nesta sequência:

  • Massa.
  • Leite misturado com licor claro e suave (1 ½ xícara no total). Esse líquido é suficiente para molhar os 3 bolos, sem exagero, é claro. Para facilitar, use um frasco de plástico, com um furo, desses que se usam para ketchup, em algumas lanchonetes ou padarias.
  • Doce de leite condensado.

Repita as camadas.

Decoração:

  • Salpique aveia em flocos maiores, sobre a última camada de leite condensado (cobertura da torta, ou bolo) e nas laterais.
  • Se quiser incrementar com nozes picadas, o efeito é muito bom.
  • Sugestões de finalização: aplique elementos naturais, (fruta: phisalis, de preferência). Ou flores comestíveis que harmonizem com os tons da torta, ou bolo.
  • Mantenha na geladeira.

 

Salada de batata especial.

Salada de batata especial

(uma releitura da receita da salada do tradicional restaurante Tip Top, em BH)

Ingredientes:

  • 1quilo e 200 g de batatas cozidas com casca. Coloque sal na água, aos poucos, o suficiente para temperar as batatas. Eu provo a água, para não exagerar no sal.

Para o molho de maionese artesanal:

  • 5 gemas.
  • 1 ovo cozido.
  • 1 colher (chá) rasa, de sal.
  • 1 colher (chá) rasa, de açúcar.
  • 1 colher (sopa), de vinagre de vinho branco.
  • 1 colher (sopa) de cebola ralada – lavada e escorrida.
  • 100 ml de óleo de milho.
  • 200 ml de azeite de oliva de boa qualidade.
  • 1 colher (chá) de mostarda amarela.

Modo de fazer:

Em uma tigela, descasque as batatas e corte em pedaços médios. Reserve. Bata no liquidificador os ingredientes do molho, na seguinte ordem:

  1. Gemas cruas, vinagre, sal e açúcar.
  2. Com o liquidificador ligado, vá intercalando – em “fio” – óleo e azeite – aos poucos.
  3. Quando der o ponto de maionese, acrescente a cebola ralada, o ovo cozido e a mostarda e bata mais um pouco.  Junte esse molho às batatas e prove, para acertar o sal, se necessário.

Sirva a salada bem gelada, guarnecida com alface. E com flores comestíveis, se gostar.

Bom apetite!

 

Pudim de coco especial.

Pudim de coco especial

Ingredientes:

Para o pudim:

  • 1 lata (ou caixinha) de leite condensado (395 g).
  • 1 medida (da lata de leite condensado), de leite integral.
  • 1 vidro de leite de coco (200 ml).
  • 3 ovos.
  • 1 xícara (chá) de coco fresco ralado.

Para a calda de baunilha:

  • 2 xícaras (chá) de açúcar.
  • 1 xícara (chá) de água.
  • 1 colher (sopa) de essência de baunilha. Ou 1 colher (chá) de extrato de baunilha.

Modo de fazer:

Prepare primeiro a calda, pois ela vai “untar” a forma.

Use uma forma com 20 cm de diâmetro.

Coloque o açúcar e a água numa panela média, de fundo grosso, para não queimar a calda.

Deixe ferver por 2 ou 3 minutos, sem mexer, senão açucara. Quando tiver engrossado ligeiramente, desligue o fogo e adicione a essência ou o extrato de baunilha.

Forre o fundo e as laterais da forma com essa calda e deixe esfriar. Reserve o restante da calda.

Prepare o pudim, batendo tudo no liquidificador.

Coloque na forma e asse em banho-maria por 1 hora, a 180 graus. Cubra a forma com papel alumínio, para não escurecer. Faça o teste do palito. Se sair limpinho, o pudim estará pronto.

Leve o pudim para gelar, ainda na forma.

Desenforme sobre um prato com borda, para conter a calda.

Coloque o restante da calda sobre o pudim, para dar brilho.

Sirva bem gelado!

 

Observações:

  • Você pode encontrar coco fresco ralado, congelado, nos supermercados maiores.
  • Você pode assar sobre a trempe do fogão, em forma própria para pudim específica para esse fim.
  • Se não quiser ter o trabalho de preparar a calda, você pode usar “alimento à base de glicose” da marca Yoki ou Karo.

Eu, particularmente, prefiro fazer a calda clara – com ou sem baunilha – porque o sabor é muito melhor!

 

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Cookies de chocolate especiais.

Cookies de chocolate especiais

Ingredientes:

  • Meia xícara (chá) de açúcar cristal.
  • ¼ xícara (chá) de açúcar mascavo.
  • 100 gramas de manteiga derretida e fria.
  • 1 ovo.
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha.
  • 1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo peneirada.
  • Meia colher (chá) de bicarbonato.
  • 1 ½ xícara (chá) de gotas de chocolate forneáveis (ou seja, que não derretem totalmente, com o calor do forno). Ou gotas de chocolate comum –  ao leite ou meio amargo.

Modo de fazer:

Numa batedeira, coloque os 5 primeiros ingredientes e bata até ficar cremoso.

Adicione a farinha de trigo e o bicarbonato e bata mais um pouco, só para agregar tudo.

Por último, acrescente as gotas de chocolate e apenas misture.

Retire pequenas porções da massa (tipo uma colher de sopa) e faça “bolas”, que vão sendo colocadas em assadeiras untadas, com uma distância de 7 ou 8 cm entre os cookies.

Deixe as assadeiras, na geladeira, por meia hora, mais ou menos (para que o formato dos cookies fique mais bonito).

Pré aqueça o forno por 15 minutos, a 180 graus.

Asse por 10 minutos (forno elétrico) ou por 15 minutos (forno a gás).

Deixe esfriar e guarde em recipientes muito bem fechados.

Sugestão: na hora de servir deixe seu cookie no micro-ondas por 15 segundos. Fica bem mais gostoso!

 

 

 

 

 

Falando de Psicologia – (46) – A mãe que trabalha fora.

A mãe que trabalha fora

O artigo de hoje traz reflexões sobre a culpa que muitas mães sentem, por terem de deixar o filho na escola, em tempo integral, já que elas precisam desempenhar funções múltiplas, em prol da manutenção da família.

Para esclarecer tal assunto, vou abordá-lo sob três aspectos: o significado do trabalho fora de casa, para a mulher; a importância de uma distribuição adequada do tempo; e a importância da pessoa que substituirá a mãe na sua ausência.

Significados do trabalho fora de casa, para a mulher.

Possibilidades:

  1. O trabalho é uma fonte de prazer, de realização pessoal.
  2. As circunstâncias obrigam a mulher a ganhar dinheiro para o sustento da família.
  3. O trabalho fora pode ser uma fuga (das atividades domésticas ou do contato desgastante com os próprios filhos).

Quando a mulher valoriza seu trabalho, certamente os filhos se sentirão estimulados a fazer o mesmo. Aliás, o efeito positivo pode repercutir até na vida adulta dos filhos, quando chegar a vez destes se dedicarem a uma profissão.

Por outro lado, se a mulher rejeita seu trabalho, ela pode sentir-se sobrecarregada demais, quase uma vítima.

Ou então, a mulher vê no trabalho fora de casa uma forma de passar o maior tempo possível afastada dos afazeres domésticos, com os quais não se identifica. Outras vezes, o contato com os filhos gera conflitos tão intensos, que a mulher acaba se sentindo incapaz de solucioná-los. Trabalhar fora, mesmo sem pressão econômica, pode ser uma válvula de escape para ela.

É nesse contexto que o sentimento de culpa costuma instalar-se. Quase sempre se faz necessário um aconselhamento psicológico, para que a mãe consiga identificar as causas de sua intranquilidade.

Qual a importância da distribuição do tempo, para o trabalho fora de casa e para o lar?

É claro que a realização profissional não deve ser obtida às custas do sacrifício do lar. Ao contrário, o equilíbrio deve partir de uma distribuição adequada do tempo. Assim, a mulher se realiza no campo profissional que escolheu, mas se realiza, também, como mãe e esposa. Reservar um tempo para o lar é, ainda, arcar com a responsabilidade assumida ao trazer os filhos ao mundo.

Mãe, e na sua ausência?

Se os filhos ficam na escola o dia todo, quase sempre existe uma necessidade bem objetiva. E muitas escolas são uma ótima opção, pois oferecem recursos que promovem o desenvolvimento das crianças.

Bem, se a mãe confia na equipe da escola, se aprecia as atividades oferecidas a seus filhos, creio que eles ficarão bem na sua ausência.

Qualquer que seja a formação de quem vai cuidar de uma criança, é fundamental que essa pessoa seja capaz de dar carinho e colocar limites, num ambiente seguro e acolhedor. Isso vale para familiares, professores e babás.

Cabe à mãe, no seu tempo disponível, resgatar todas as possibilidades de expressar amor por seus filhos. Para isso, é bom lembrar aquele velho conceito da psicologia: não importa a quantidade, mas a qualidade do contato.