Valorizando mais a vida…

Valorizando mais a vida… 

No último dia 13/9 fez um ano que meu marido se foi para o reino de Deus, deixando lembranças muito preciosas, que ajudam a conviver com a imensa saudade que ficou…

Como mãe de filhos e filhas, posso afirmar que todos eles me proporcionam um carinho redobrado, após a morte do pai. É justamente isso que torna mais fácil suportar minha nova condição de viúva! Afinal, depois de quase 50 anos de casada, confesso que ainda não me acostumei com esse novo estado civil. Tanto assim, que ainda continuo a usar minha aliança…

Pensando em tudo isso, quero me dirigir às mães que já estão na terceira idade, como eu. Fico muito impressionada com a frequência com que certas mães se tornam dependentes dos filhos, seja por serem portadoras de alguma doença grave (mal de Alzheimer, por exemplo), seja porque deixaram de lutar pela vida, após a morte do marido. Acredito que todas elas gostariam muito de agradecer pela dedicação dos filhos, mas de alguma forma deixaram de fazê-lo quando tudo estava bem.

A jornalista Leila Ferreira escreveu um artigo muito interessante e comovente, intitulado “Mães que se tornam filhas”, publicado na revista Encontro, de maio de 2015. Na condição de filha, ela descreve muito bem os sentimentos que experimentou e experimenta, mesmo após a morte da mãe…

Na condição de mãe, quero falar de como me sinto, aos 71 anos, cercada pelo carinho de toda a minha família. O sentimento é de gratidão, no mais amplo sentido da palavra: gratidão a Deus, pelo dom da vida e pela família maravilhosa que Ele me deu de presente!

Além dos filhos e filhas, há também as noras e os genros, bem como netos e netas que, dia após dia, me dão a certeza de que viver vale a pena e cuidar da saúde é ESSENCIAL!!! Peço a Deus que me dê mais um presente: ter boa saúde para desfrutar da alegria de conviver com pessoas tão queridas e dedicadas, por muitos e muitos anos!!!

E, finalmente, quero lembrar às mães que vivem situação semelhante à minha, que não deixem de expressar gratidão a seus familiares, pois não sabemos como será o dia de amanhã… Seria maravilhoso que pudéssemos continuar no nosso papel de mães até ficarmos bem velhinhas, mas não sabemos qual é o futuro que nos aguarda. Portanto, duas atitudes me parecem indispensáveis: devemos dizer para nossos filhos e filhas – e demais familiares – o quanto nós os amamos e somos gratas pela dedicação que nos dispensam. E devemos zelar pela nossa saúde o tempo todo, como uma espécie de estratégia para continuarmos a exercer o papel de MÃES com discernimento e lucidez, podendo apoiar tantas pessoas queridas de tal forma, que nossa oração seja uma perfeita ação de graças, dia após dia!!!

 

 

 

 

 

 

 

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