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Bolo prático de limâo.

Bolo prático de limão

 

 Massa:

  • 1 pacote de mistura para bolo sabor limão.
  • 1 embalagem de gelatina sabor limão.
  • 3 ovos ligeiramente batidos.
  • 2 colheres (sopa) bem cheias, de manteiga ou margarina.
  • 150 ml de leite.

Modo de preparo:

Dissolva a gelatina no leite e, em seguida, adicione os demais ingredientes, misturando bem, já na tigela da batedeira. Bata por 5 minutos, até a massa ficar encorpada.

Coloque em forma untada com margarina e polvilhada com farinha de rosca. Use forma média, com altura para a massa crescer, senão derrama no forno.

Em forno pré-aquecido, asse o bolo por mais ou menos 30 a 40 minutos, ou até que o palito saia bem limpo.

Deixe esfriar e retire o bolo da forma, cobrindo-o com a cobertura de leite condensado.

Cobertura:

  • 1 lata de leite condensado.
  • Suco de 1 limão (50 ml).

Modo de preparo:

Bata a mistura com um garfo, até que fique um creme bem consistente. Deixe uma hora na geladeira, para encorpar.

Cubra o bolo, já frio.

Nota: você pode acrescentar mais suco de limão se quiser uma cobertura mais azedinha.

Falando de Psicologia – (45) – A criança que tem medo.

A criança que tem medo 

Mesmo aposentada como ludoterapeuta, posso observar que muitos pais se preocupam em excesso com certos comportamentos dos filhos, o que muitas vezes transforma em problema, algo que desapareceria naturalmente. É o caso do medo, por exemplo.

Ninguém deve esperar que uma criança cresça sem sentir medo de alguma coisa. Aliás, é comum encontrarmos crianças da mesma faixa etária com medos parecidos. Assim, aos dois anos muitas crianças têm medo de animais e de tempestade. Aos quatro anos isso pode desaparecer por completo. Aos sete podem aparecer medos diferentes, como por exemplo, medo de cair no ridículo, de ser castigado, medo de lugares altos, de monstros e, principalmente, de assaltos. A criança pode chegar ao ponto de associar o contorno de um objeto qualquer, em seu quarto, com uma figura fantasmagórica.

Por que aparecem esses medos?

Existem inúmeras explicações válidas para isso. Como o cérebro não está inteiramente desenvolvido, muitos acontecimentos que para um adulto não representam qualquer perigo, para a criança tornam-se fatos, confundindo a realidade com sua fantasia.

A aprendizagem com outras pessoas (sobretudo os adultos importantes para ela –  pai,  mãe, tios, avós, babá etc.) ocorre com muita frequência. Por exemplo, quando a mãe tem medo de relâmpagos, é bem provável que os filhos venham a temê-los também.

Se os pais exigem além do que a criança pode fazer, costuma acontecer que ela se sinta medrosa, insegura. Por exemplo, quando se exige que ela tire notas ótimas nas provas, pode aparecer um medo da escola, o que, no fundo, é medo de perder o amor dos pais.

Assistir certos programas na TV, ler ou ouvir casos sobre violência, tudo isso pode gerar uma grande insegurança, principalmente nessa época em que se falam tanto em crimes diversos. Infelizmente, nossas crianças acabam por assimilar o medo que até nós, adultos, experimentamos ao sair de casa.

O que fazer, então? Darei algumas sugestões:

  • Respeitar os temores da criança. Não criticá-la, nem reprimi-la. Fazê-la sentir-se ridícula não vai ajudá-la a superar o medo. Ao contrário, isso tende a fixá-lo ainda mais, porque a criança deixa de exteriorizar o seu medo, ficando mais difícil ajudá-la.
  • Incutir no filho que os pais estão prontos para defendê-lo de qualquer perigo, que ele não está só. Maior cuidado deverá haver quando os pais estiverem separados, pois tal situação costuma fragilizar a criança por algum tempo.
  • Conversar com a criança, mostrando que medo é algo que qualquer pessoa pode sentir, mas o importante é saber distinguir os momentos em que precisamos ter noção de um perigo real (para nos defendermos), dos momentos em que nossa imaginação está em desacordo com a realidade.

 

 

 

Falando de Psicologia – (45) – A agressividade na infância.

A agressividade na infância

Toda criança tende a ser um pouco agressiva, sobretudo quando começa a socializar-se. Nos primeiros anos de vida, por não dominar os recursos da linguagem, a criança expressa a sua agressividade através de gritos, choro ou até com agressões físicas. Com o passar do tempo, os impulsos agressivos não desaparecem. No entanto, a criança aprende com os adultos que existem outras formas de obter o que se deseja, seja através da partilha ou da negociação.

Para facilitar o entendimento, vou falar sobre as causas da agressividade infantil e, em seguida, darei sugestões visando uma postura mais adequada, por parte dos pais.

O que acentua a agressividade infantil?

Causas internas:

  • Dificuldade para lidar com as emoções.
  • Mágoas ou ressentimentos (em crianças maiores).
  • Baixa auto-estima.
  • Sentimento de rejeição.
  • Ciúme (de um irmão ou até mesmo de um colega, quando a agressividade aparece mais na escola).
  • Insegurança, de um modo geral.
  • Problemas psíquicos (ou psicológicos) mais sérios.

            Causas externas:

  • Ambiente familiar e/ou social (brigas entre os pais, violência nos mais diversos níveis).
  • Ausência de limites (superproteção).
  • Autoritarismo (de pais ou professores).
  • Pais ausentes.
  • Ambientes marcados pela rivalidade e competição.
  • Quando os filhos são estimulados a resolver conflitos recorrendo a comportamentos agressivos.
  • Quando um comportamento é punido, num dado momento, e ignorado no momento seguinte (a criança fica confusa, pois não sabe distinguir o certo do errado).
  • Experiências de perda.
  • Mudanças de comportamento pós-traumáticas.

Como lidar com a agressividade infantil?

Tanto no caso da agressividade verbal (por meio de palavras), quanto no caso da agressividade física, a conduta dos pais é de suma importância para ajudar uma criança na obtenção de equilíbrio nas suas atitudes. Eu gostaria de sugerir a cada pai ou mãe:

  • Faça de sua casa um lugar bem tranqüilo.

–   Converse e seja paciente (mesmo que a criança ainda não entenda bem o conteúdo, ela entende o tom de voz – comunicando aceitação e transmitindo segurança).

  • Com crianças maiores, esqueça o discurso repreensivo. Procure ouvir e entender, sem acusar.
  • Você não é obrigado a concordar com os argumentos de seu (sua) filho(a) e pode lhe dizer isso. Mas não precisa criticá-lo(a), apenas ensinar-lhe outras maneiras de descarregar a raiva. Assim, não se trata de reprimir, mas de orientar a expressão de sentimentos.
  • Coloque limites e diga não quando for necessário, mas sempre acompanhado de uma explicação.
  • Reserve um tempo para brincar com seu (sua) filho(a).
  • Atividades esportivas e lutas (como judô e outras) ajudam a direcionar a energia para um objetivo mais socialmente aceito. Deixe que a criança participe da escolha da atividade, junto com você.
  • Principalmente: dê amor, atenção e bons modelos. A criança precisa saber que vale a pena ser boa, que é muito importante pedir desculpas ou perdoar. Podemos mostrar tais valores através da nossa formação cristã, aliada aos conhecimentos proporcionados pela psicologia.
  • Não se esqueça de trocar idéias com o pediatra da sua confiança. Há casos em que se faz necessária uma ajuda profissional (de um psicólogo ou de um psiquiatra).

 

 

 

Arroz doce gourmet, perfumado.

Arroz doce gourmet, “perfumado”

Ingredientes:

  • 1 xícara (chá) de arroz comum, sem lavar, pois o amido vai ajudar na cremosidade do doce.
  • Água o suficiente para cobrir o arroz, dentro de uma panela de pressão.
  • Meia xícara (chá) de açúcar.
  • 1 gema, sem a película (passe numa peneirinha).
  • 3 tiras de casca de limão.
  • 1 colher (chá) bem cheia, de raspas de laranja.
  • 1 pau ou casca de canela.
  • 1 colher (das de café) rasa, de sal.
  • 1 colher (sobremesa) bem cheia, de manteiga (não use margarina).
  • 4  xícaras (chá) de leite.
  • Meia xícara (chá) de leite condensado (ou mais, se preferir mais doce).
  • Canela em pó para polvilhar sobre o doce, depois de pronto.

Modo de fazer:

  • Cozinhe o arroz na panela de pressão por 20 minutos, ou até a água secar, sem agarrar arroz no fundo da panela.
  • Passe o arroz cozido para outra panela, para ficar mais fácil de mexer e controlar o ponto certo. Gosto de mexer com uma colher de pau que só uso para doces.
  • Antes de ligar o fogo, coloque os demais ingredientes, menos o leite condensado.
  • Deixe ferver até ficar cremoso.
  • IMPORTANTE: fogo alto até começar a ferver e depois fogo baixo, mexendo sempre, para o doce não agarrar e para o arroz ficar mais macio, sem virar uma papa.
  • Quando o doce começar a soltar das laterais da panela, adicione o leite condensado. Deixe ferver um pouco e desligue o fogo. O arroz doce estará pronto.
  • Prove e acrescente – ou não – o que julgar necessário.
  • Retire a canela em pau e as tiras de limão.
  • Coloque numa compoteira com tampa e leve à geladeira.
  • Na hora de servir, polvilhe canela em pó sobre a porção que será servida.

Nota: mantenha o arroz doce na geladeira, bem tampado, para não ressecar na superfície.

Filé mignon ao molho de vinho tinto.

Ingredientes:

  • 1 filé mignon de 1.800 g, mais ou menos (já limpo, sem os “cordões” e sem as pontas. Reserve essa parte para preparar um picadinho, ou strogonoff).
  • Temperos para o filé: sal, pimenta do reino moída na hora e alho bem triturado, tipo um creme.
  • Azeite e manteiga para o preparo da carne, na frigideira.

Para o molho de vinho:

  • 2 xícaras chá) de vinho tinto seco.
  • 8 unidades de cogumelos Paris – frescos e fatiados. Podem ser em conserva, também (opcionais).
  • 6 colheres (sopa) rasas, de manteiga.
  • 3 colheres (sopa) rasas, de farinha de trigo ou maisena.
  • 1 xícara (chá) de caldo de carne em pó – tipo Sazon – preparado de acordo com as instruções da embalagem.
  • 2 colheres (sopa) de shoyu.
  • 1 colher (chá) rasa de açúcar.

 

Modo de fazer:

  • Corte o filé em bifes grossos, tipo medalhão.
  • Tempere e reserve.
  • Prepare o molho da seguinte forma: aqueça a manteiga e coloque os cogumelos fatiados, para dar uma selada rápida. Coloque o shoyu, o açúcar e a farinha de trigo ou maisena, dissolvida no caldo de carne já preparado.
  • Por último adicione o vinho tinto, abaixe o fogo e deixe cozinhar até perceber que o sabor do vinho prevalece, mas sem anular o sabor dos outros ingredientes.
  • Reserve o molho até a hora de servir.
  • Preparo da carne: aqueça azeite e manteiga e sele os medalhões, 2 minutos de cada lado. O caldinho que se forma na frigideira, deve ser adicionado ao molho de vinho tinto.
  • Escolha o ponto de sua preferência (mal passado, ao ponto ou bem passado) e volte os medalhões para a frigideira BEM QUENTE, para dar uma cor bonita aos filés.
  • Aqueça o molho e sirva uma parte ao lado da carne e o restante numa molheira, caso as pessoas queiram se servir de uma porção maior de molho.

 

Bom apetite!

 

Petit gâteau delicioso!!!

 

Petit gâteau

 Ingredientes:

  • 200 g de chocolate meio amargo.
  • 1 xíc. (chá) de manteiga.
  • Meia xíc. (chá) de açúcar de confeiteiro peneirado (Glaçúcar). Se gostar mais doce, aumente mais meia xícara, no máximo.
  • 1 xíc. (chá) de farinha de trigo peneirada.
  • 3 ovos inteiros e 3 gemas.
  • 1 colher (chá) de baunilha.

E ainda: calda quente de chocolate meio amargo (tipo ganache) e sorvete de creme, como acompanhamentos.

Modo de fazer:

Derreta (em banho maria ou no micro-ondas), o chocolate e a manteiga, misturados.  Reserve.

Bata os 3 ovos e as 3 gemas. Junte o Glaçúcar e bata mais, até ficar uma mistura fofa e clara.

Leve essa mistura ao micro-ondas – só para aquecer – por apenas 1 minuto. Olhe a cada 20 segundos, para verificar a aparência e a textura. Essa mistura não pode cozinhar! Só aquecer.

Adicione a manteiga e o chocolate derretidos e misture até ficar homogêneo.

Junte a farinha de trigo e a baunilha. Bata até formar bolhas (para que a massa fique aerada).

Distribua essa massa em 16 forminhas (com 7 cm de diâmetro, tipo forma de empada grande), previamente untadas com margarina e levemente polvilhadas com farinha de rosca.

Preencha ¾ de cada forminha. Deixe-as no congelador ou no freezer por pelo menos 6 horas, ou até que se solidifiquem.

Quando for servir, siga os seguintes passos:

  • Pré-aqueça o forno a 200 graus, por 15 minutos.
  • Separe os pratos de sobremesa e os ingredientes da decoração (morangos, chocolate em pó para peneirar sobre o prato, folhinhas de hortelã).
  • Aqueça a calda de chocolate e reserve.
  • Se gostar, polvilhe chocolate em pó sobre cada prato, com o auxílio de uma peneirinha.

Esse cuidado é necessário, porque o bolinho esfria rápido e o sorvete derrete rápido.

Como assar e desenformar:

Coloque as forminhas numa assadeira – não é em banho-maria – e leve ao forno por um período de 10 a 14 minutos, ou até que se forme uma espécie de anel na superfície do bolinho. Ou seja, as bordas assam, formando um círculo externo de tonalidade mais clara e sem brilho, enquanto o “miolo” fica brilhante e num tom mais escuro.

Retire do forno e dê um choque térmico, isto é, coloque um pouco de água bem fria numa outra assadeira e passe o fundo de cada forminha, rapidamente. Com isso o bolinho solta-se facilmente e é só você desenformar cada um, diretamente no prato de sobremesa, ao lado de uma bola de sorvete de creme e da calda quente de chocolate.

Decore com os morangos e folhinhas de hortelã.

Sirva imediatamente!!!

Ao partir, o interior do petit gâteau deve estar com a textura de um líquido semi-cremoso.

Sucesso com a sua sobremesa! Dá trabalho, mas o resultado compensa!

Partida de um filho (II) – Saudade infinita x sensação de paz.

Partida de um filho (II): Saudade infinita x sensação de paz.

Saudade infinita x sensação de paz. Isso é possível?

Por mais incrível que possa parecer, digo que é possível, sim!

Há dois meses meu filho mais velho (e meu irmão mais novo) – Fernando – partiu para a eternidade, vítima da Covid 19. Foi um impacto muito grande, pois ele tinha ótima saúde e hábitos saudáveis.

Aliada à perplexidade desse desfecho tão trágico e inesperado, veio uma DOR indescritível, que todos nós experimentamos – familiares e amigos.

Da minha parte, eu fiquei pensando em como seria no dia a dia, conviver com a ausência física de um filho tão amoroso e dedicado a mim, como o Fernando sempre foi. Eu chorava tanto, que mais parecia que eu estava me desidratando rapidamente… Foi quando parei para pensar e cheguei às seguintes conclusões:

Uma certeza que se tem, é a de que todos nós vamos morrer um dia. No entanto, é muito difícil conviver com a ideia dessa finitude, para a grande maioria das pessoas. Mesmo quando a morte por Covid esteja atingindo milhões de pessoas, no mundo todo!

Essa certeza não diminui a minha dor, mas me leva a experimentar a sensação de uma espécie de egoísmo, caso eu não valorize o sofrimento das outras pessoas que também perderam seus entes queridos para essa terrível doença. Minha reação é de que preciso mudar algo dentro de mim.

Há muitos anos, o saudoso ator José Wilker escreveu um poema para sua filha, onde havia uma frase que me chamou a atenção. Disse ele: … “e não te ver é ver-me não vivendo”…

Se existe uma ausência física por um lado, existe a presença física de muitas outras pessoas que me amam e que certamente precisam de mim, no plano afetivo – e vice-versa.

Uma parte do meu coração morre junto com o filho que partiu, mas a outra parte clama pela VIDA!!! Principalmente quando me lembro do que o Fernando sempre me falava, diante de certas dificuldades: “Mama, não se preocupe tanto. Eu estou bem. E não se esqueça: VIDA QUE SEGUE!!!”

Posso afirmar que estou seguindo essa recomendação do Fernando, toda vez que me dedico às outras pessoas que amo intensamente e às atividades que me dão prazer: escrever artigos sobre Psicologia, desenvolver novas receitas na culinária, preparar biscoitos finos, ler, fazer hidroginástica etc etc.

Preenchendo meu dia de uma forma gratificante e produtiva, posso afirmar, agora, que meu choro ainda é frequente, mas eu o comparo a uma chuva de verão: chega para aliviar meu coração, mas não dura o suficiente para me impedir de ser feliz com as bênçãos que Deus me concede sempre…

Em outras palavras, minha conclusão é de que por maiores que sejam a dor e a saudade do meu filho que partiu, eu posso interferir nesse processo de transição. Ou seja, cabe a mim cuidar do meu coração de tal forma, que seja possível experimentar, simultaneamente, uma saudade infinita e uma reconfortante sensação de paz…

VIDA QUE SEGUE!!!

 

Escondidinho de carne de sol.

Escondidinho de carne de sol

(para um pirex grande)

  • 1 quilo e meio de carne de sol (alcatra)
  • 1 quilo de mandioca (pesada sem a casca)

Lave a carne para retirar o sal. Corte em pedaços, após retirar a gordura com uma faca afiada. Tempere com vinho, alho, cebola ralada e um pouco de pimenta do reino. Não use sal. Tempere de véspera, incluindo a gordura.

No dia seguinte, refogue a carne e a gordura, deixando fritar aos poucos. Vá pingando água até a carne corar por igual. Descarte a gordura (que só foi usada para dar sabor à carne). Reserve a panela com o caramelo que se formou no fundo (você vai precisar dela  para dar sabor à carne, depois de cozida e desfiada).

Coloque a carne para cozinhar em panela de pressão, com água suficiente para cobri-la. Adicione 2 tabletes de caldo de picanha e deixe cozinhar bem.

Retire do caldo e desfie a carne.

Na panela onde você havia dourado a carne, logo no início do preparo, coloque 1 colher (sopa) de margarina e frite 1 cebola grande, ralada. Junte a carne desfiada e deixe tomar gosto. Verifique o sabor e acrescente o tempero que julgar necessário. Coloque num pirex grande. Por cima da carne, espalhe um purê de mandioca. Leve ao forno para aquecer bem e gratinar ligeiramente.

Purê de mandioca 

Cozinhe a mandioca após retirar as fibras do meio de cada pedaço. Escorra. Passe – ainda quente – pelo espremedor de batata (ou no processador).

Tempere com:

  • 1 colher (sopa) bem cheia, de manteiga ou margarina
  • 2 gemas
  • 1 cebola (média) ralada
  • Sal
  • 1 xícara (chá) de queijo ralado

Se quiser, espalhe mais queijo ralado por cima do purê, antes de levar ao forno (o gratinado fica mais bonito).

Sirva bem quente, acompanhado de arroz branco e salada de folhas e frutas, a gosto.

 

Nota: você pode substituir a carne de sol por camarão ou frango. Mas o melhor resultado ainda é com carne de sol.

Bom apetite!

 

 

Histórias da vovó Lolô (ou vovó Isa) – (II) – Culinária também faz rir!!!

Culinária também faz rir!!!

Sempre gostei muito de tudo que se relaciona ao estudo do nosso idioma!

Tive ótimos professores de Português, mas um deles se tornou inesquecível pelas histórias – verídicas, segundo ele – por mais absurdas que possam parecer…

Vou chamar esse professor de Arnaldo, para preservar seu anonimato.

Pois bem! Além de dar aulas de Português, o Arnaldo se destacava na culinária. Cozinhava muito bem e adorava interagir em qualquer ambiente, com pessoas de todas as idades.

Sendo assim, o Arnaldo colecionava casos de todo tipo, mas os meus preferidos sempre tinham a ver com culinária.

 

Vamos conhecer dois, dos muitos casos que o Arnaldo contava em sala de aula e que eu registrei na minha memória…

Caso número 1 – uma adolescente, que nunca havia se interessado por culinária, foi lanchar na casa da avó, que foi logo avisando: “Roberta (nome fictício), hoje tem muita gente para lanchar. Vou precisar que você dobre a receita do pão de queijo!”

Chegou a hora do lanche e a avó foi até a cozinha. Nada de pão de queijo!

Chama a neta e pergunta o que aconteceu. A Roberta, simplesmente, responde: “Uai, vó! Eu fiz o que a senhora mandou: dobrei a receita!” E mostrou uma folha de papel dobrada, onde a receita estava escrita!!!

O Arnaldo perguntou aos alunos: isso é falta de atenção ou falta de raciocínio?

Caso número 2 – esse fato ocorreu na casa do Arnaldo, uma casa muito espaçosa, onde havia um aquário, tipo um laguinho, que fazia parte da decoração da sala de estar. Na parte externa, junto ao muro, o jardineiro havia plantado muitas mudas de uma flor chamada “Beijo” ou “Beijinho”, que precisava ser regada com frequência, para não murchar.

Ora, a esposa do Arnaldo – Dorinha – chamou uma prima que morava com eles e pediu: “Por favor, molhe os beijinhos para mim, pois estou muito ocupada, aqui na cozinha. Estou testando uma receita nova e tenho que me concentrar.”

De repente um barulho de água chamou a atenção da Dorinha e ela foi ver o que estava acontecendo. A prima estava jogando baldes e mais baldes de água no aquário, incansavelmente! E justificou: “Mas, Dorinha, você não mandou molhar os peixinhos????”

Como professor de Português muito questionador que era, o Arnaldo lança aos alunos mais um “enigma”: a culpa é do nosso idioma, que confunde muitas pessoas – ou é mais um caso de falta de atenção, misturado com falha na comunicação???

Bem, acreditei totalmente, quando o Arnaldo afirmou que tudo isso aconteceu…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Histórias da vovó Lolô (ou vovó Isa) – (1) – “Eu e as baratas…”

Eu e as baratas…

Acredita-se que a aversão por baratas seja algo típico das mulheres. Quanto a isso, nada posso afirmar.

Da minha parte, porém, posso garantir que essa aversão realmente acontece.

Por incrível que pareça, as baratas me “perseguem” kkkk!!!

Posso ilustrar isso, contando alguns episódios que aconteceram comigo e … elas!!!

  1. Barata voadora – houve uma época em que as baratas apareciam à noite, dando voos rasantes sobre nossas cabeças. A gente corria e gritava, mas a danada quase sempre aterrissava na cabeça de alguém… que quase sempre era eu!!!
  2. Barata no sapato – houve uma vez em que eu estava pronta para sair e, ao calçar o sapato, ouvi um ruído de “crec”, característico de uma barata sendo pisada! Eu era criança, mas me lembro do nojo que senti, ao ver a dita cuja presa à minha meia branca, toda amassada!
  3. Barata na pasta escolar (que correspondia às mochilas de hoje) – eu coloquei a mão dentro da pasta para pegar um caderno, quando senti algo áspero e esquisito, subindo pela minha mão! Era uma delas, é claro!
  4. Barata no papel higiênico – imagine o meu susto, quando vou pegar um pedaço de papel higiênico sentada no “trono”, e junto veio uma barata enorme, agarrada ao mesmo! Nessa hora eu gritei, de tanto susto! Kkkk
  5. Barata no copo d’água – esse episódio foi nojento demais!!! Eu devia ter uns oito anos e sentia sede durante a noite. Quase sempre levava um copo com água e, uma certa madrugada, ao tomar o primeiro gole, junto com a água veio, nada mais, nada menos, do que uma barata! Cuspi no chão e gritei tanto, que acordei a casa toda!!! Minha tia me falou, tranquilamente: “eu já te falei mais de mil vezes para tampar o copo com um pires!” Ou seja, o fato era algo esperado!
  6. Barata subindo por dentro da calça comprida! – Eu estava grávida de 8 meses, esperando a chegada da minha filha caçula. A calça que as gestantes usavam tinha um tecido – na região da barriga, todo cheio de um tipo de elástico fininho, que espichava à medida que a barriga crescia. Pois uma barata subiu pelo interior da calça e, como o elástico impedia sua escalada após a minha perna, ela parou… e eu deixei meu nojo de lado e a esmaguei, apertando-a com as mãos e me livrando da calça “contaminada”!!!
  7. Barata na panela – esse episódio talvez seja o mais nojento de todos!!! Minha família gostava muito de uma carne – lagarto com molho ferrugem. Como eu me atrasei no trabalho, meu marido resolveu almoçar sozinho, já que os filhos preferiram esperar por mim. Fui aquecer a carne e, ao olhar dentro da panela… o que eu vi, junto com o molho escuro?? Uma barata enorme, boiando!!! Providenciei omeletes para substituir a carne e, por pena, nunca contei para o meu marido…

Todos esses casos são verídicos e creio que jamais os esquecerei, pois assumo minha total aversão por baratas!!!