Arquivo | dezembro 2018

Lágrimas benfazejas

Estamos na época de Natal e observo o comportamento de algumas pessoas, que se mostram um tanto radicais. Existem as que se esquecem do principal sentido do Natal, que é o nascimento do Menino Jesus. E para completar, elas criticam aqueles que homenageiam o verdadeiro aniversariante.

Chegam a ponto de incutir, nos filhos, a ideia de que “Natal é para os tolos”! Sendo assim, privam até mesmo as crianças dos alimentos típicos desta época e abominam a fantasia infantil em relação à figura do Papai Noel. Para essas pessoas, a troca de presentes é algo apenas comercial, sem qualquer valor afetivo.

Existem outras que se mostram depressivas ou revoltadas, sem tentar, ao menos, uma aproximação com familiares ou amigos, para buscar uma inclusão num grupo mais alegre, que se reúna para uma confraternização.

Não podemos nos esquecer do quanto é enriquecedor e gratificante, compartilharmos boas emoções com as pessoas que amamos!!!

Em Belo Horizonte, todo dia 25 de dezembro, nos restaurantes populares, que atendem pessoas muito carentes, como moradores de rua, são servidas incontáveis refeições muito saborosas e especiais, para alegria de todos! Presentes são distribuídos para adultos e crianças, num clima de grande alegria e muito carinho. Mas o que mais me chama a atenção, é o reconhecimento e ausência de revolta, dessas pessoas que vivenciam as maiores privações, sejam de ordem material, afetiva, social e até mesmo moral.

Fico pensando que, no fundo, essas pessoas tão humildes, são mais felizes que aquelas que citei no início destas reflexões…

Outro tipo de extremismo que me chama a atenção, refere-se à interpretação do choro. Tanto em crianças como em adultos que choram, em algumas circunstâncias.

Toda mãe sabe que o choro de um bebê pode ter muitas conotações. Ou seja, a mãe atenta e sensível sabe identificar um choro por fome, por desconforto com uma fralda que precisa ser trocada, por dor ou porque seu bebê precisa, apenas, ganhar um colinho aconchegante.

Mas os “pessimistas de plantão”, rotulam logo como choro por birra, mesmo em se tratando de um bebê.

Com crianças maiores a coisa fica ainda pior: há pais que batem para o filho calar a boca, ou mandam a criança “engolir o choro”!

Já tive o desprazer de ouvir uma profissional da área de saúde falar, de forma bastante ríspida, com seu pequeno paciente, para ele engolir o choro!!!

No caso de adultos que choram com facilidade, muitas pessoas já classificam esse choro como sinal de depressão, mesmo que esses adultos sejam emotivos e chorem diante de situações específicas, tais como despedidas ou reencontros, assistir a um filme triste, presenciar cenas chocantes, participar de ocasiões especiais (casamento de um(a) filho(a), nascimento de um(a) neto(a), receber a notícia do sucesso num concurso, ver um ente querido sofrer com uma doença e falecer… e assim por diante).

Podemos chamar tais lágrimas de lágrimas benfazejas, pois há casos em que a repressão de sentimentos resulta em doenças!

Pessoalmente, sou a favor da livre expressão das emoções mais genuínas, não só por saber que isso é saudável, mas também por apreciar toda forma de autenticidade, desde que não prejudiquemos a quem quer que seja! Nossa sinceridade é benéfica para nós mesmos e para as pessoas que nos cercam…

 

Falando de Psicologia … (17) – Afinal, timidez é medo ou ansiedade?

Afinal, timidez é medo ou ansiedade? 

Já falei sobre a timidez na infância. Hoje quero esclarecer alguns aspectos mais gerais, relativos a qualquer faixa etária.

Timidez não é medo. Tecnicamente, timidez é ansiedade em situações sociais. Quando se fala em ansiedade pensa-se em uma condição médica, uma doença. A timidez seria uma doença?

Vejamos, primeiro, a diferença entre medo e ansiedade.

Medo. Características:

  • apreensão ante ameaça real, objetiva;
  • risco de lesão física ou de se perder a vida.

Ansiedade. Características:

  • desconforto, no qual predomina apreensão, ante ameaça vista com os “olhos da imaginação”;
  • risco vago, com ou sem lesão física.

Contudo, a palavra “medo” está consagrada pelo uso, seja para descrever a timidez, seja para descrever uma situação em que a pessoa se sente ameaçada, mesmo na ausência de ameaça real.

O indivíduo médio apresenta ansiedade “normal” – É considerado normal que pessoas se sintam ameaçadas onde não existe perigo real, desde que isso ocorra ocasionalmente ou em circunstâncias específicas, e desde que não haja prejuízo significativo na sua qualidade de vida. A maioria das pessoas tímidas contribui para formar esse padrão médio. Entre quarenta e cinquenta por cento da população mundial se enquadram nos critérios de diagnóstico da timidez, em suas muitas apresentações.

A imensa maioria das pessoas tímidas não é considerada doente, pelos critérios das pesquisas já realizadas.

A timidez, assim como medo de falar em público, “medo do palco” e ansiedade de desempenho, são ocorrências comuns e estão ligadas a situações específicas. Exemplo: não é considerada doente a pessoa que fica um pouco tensa, com a respiração descompassada, o coração acelerado, ou mesmo quando apresenta algum distúrbio psicossomático (como diarreia ou micções frequentes), antes de certas situações, como falar em público, entrar no palco, começar uma prova de concurso, desde que essas manifestações de ansiedade passem e não prejudiquem o discurso ou o desempenho.

Mesmo não sendo considerada uma doença, a timidez pode ser um indicativo de problema psicológico. Sobretudo naqueles casos em que o indivíduo não realiza o seu potencial. Exemplos: se, em função da timidez, uma pessoa só consegue mobilizar parte do seu potencial para amar, dizemos que ela porta um problema nessa área. Se só consegue utilizar 50% da capacidade intelectual, isso certamente a prejudica. Se seu acesso aos próprios sentimentos for limitado, isso gera dificuldades. E assim por diante. Na timidez a pessoa não consegue realizar coisas pelas quais ela anseia muito, apesar do seu potencial – logo, trata-se de problema psicológico.

A timidez aumenta com o tempo?

Em certos casos, sim. Exemplo: uma pessoa tímida pode se envergonhar muito da própria timidez e com isso se tornar mais arredia ao contato. Nesse caso, a timidez inicial, por mais incrível que possa parecer, torna-se causa secundária da timidez, num processo de realimentação.

Diante do que foi exposto, podemos concluir que, embora não sendo doença, a timidez pode interferir negativamente na vida de qualquer um. É importante avaliar até que ponto se faz necessária, ou não, a ajuda de um psicoterapeuta.

 

 

Salada mexicana.

Salada mexicana     

Salada mexicana

(para 10 pessoas):

  • 1 frango defumado (Sadia ou Perdigão).
  • 2 abacaxis bem doces, tipo massa amarela.
  • 1 bandeja de filé de peito de frango (1 quilo).
  • 1 lata de milho verde (escorrido).
  • 1 xícara (chá) de passas sem sementes.
  • 2 caixinhas de creme de leite.
  • Meio vidro de maionese light da Hellmann’s.
  • 1 colher (sobremesa) de pimenta Tabasco, colocada aos poucos.
  • 3 colheres (sopa) de cebola ralada (lavada e escorrida, para ficar suave).
  • Sal a gosto.

De véspera, prepare os abacaxis. Um deles será utilizado ao natural. Pique em cubinhos e deixe escorrer em uma peneira até sair todo o caldo (que poderia deixar a salada aguada). Reserve. O outro abacaxi também é cortado em cubinhos. Coloque em uma panela e cubra ligeiramente com água, acrescentando meia xícara (chá) de açúcar. Deixe cozinhar até que o abacaxi mude de cor, ficando mais macio. Escorra em uma peneira (de um dia para o outro) e reserve.

Tempere os filés de peito de frango e refogue com alho e cebola ralada. Deixe cozinhar e depois corte em cubinhos. Reserve (sem o caldo).

Retire a pele do frango defumado (mergulhe-o em água fervente por alguns minutos e a pele sairá facilmente). Desosse, descartando pedacinhos duros, como cartilagem. Pique em cubinhos. Reserve.

Misture todos os ingredientes e prove. Se desejar um sabor mais picante, acrescente um pouco mais de pimenta Tabasco. Mas, cuidado! O segredo dessa salada é que as pessoas não percebem a presença da pimenta. Coloque bem pouco sal, pois os frangos já são temperados.

Coloque em uma saladeira transparente, ou num prato bem bonito e leve à geladeira.

Na hora de servir, decore a superfície da salada com batata palha. No Natal, coloque algumas cerejas para enfeitar.

 

Bom apetite!

 

Aprendendo a amar verdadeiramente

 

            Aprendendo a amar verdadeiramente 

A realização na vida afetiva é, sem dúvida, um dos maiores prazeres humanos. Associar casamento e amor verdadeiro costuma ser uma das metas da grande maioria dos casais, de qualquer faixa etária ou classe social. No entanto, por mais que se publiquem livros sobre o assunto, nunca é demais abordar esse tema. Por isso mesmo, vou tecer alguns comentários que poderão tornar mais claras as implicações de uma vida conjugal harmoniosa e gratificante.

Quando o vínculo entre duas pessoas se aprofunda, surge a possibilidade de se conhecerem tal como são, de fato. Qualidades e defeitos, acertos e erros, ficam mais perceptíveis. Pode começar aí, um delicado processo de aprendizagem no que se refere ao relacionamento conjugal.

Todos nós reagimos de um modo particular porque temos histórias e características pessoais diferentes. Por outro lado, ocorrem semelhanças em muitas histórias de vida, além de estarmos submetidos ao mesmo conjunto de influências sociais. Todo esse contexto pode gerar afinidades ou desavenças no dia-a-dia do casal. Dependendo da disponibilidade em aceitar o outro, até mesmo as diferenças podem propiciar oportunidades de crescimento e evolução. Para que isso ocorra, precisamos nos abrir para as necessidades do nosso cônjuge, compreendendo-o e respeitando sua individualidade. À medida que amadurecemos emocionalmente, percebemos melhor nossas limitações e arestas, de tal forma que fica mais fácil identificar até onde precisamos mudar, ou não. Essa conscientização pode nos tornar indivíduos melhores, mais suaves, mais harmônicos, mais integrados.

Muitas pessoas acreditam que para alguém amar, seja necessário evitar sentimentos ruins, ou negativos. Ora, magoar e ser magoado, sentir e provocar raiva, ignorar e ser ignorado, tudo isso faz parte da construção do aprendizado do amor. O importante é perceber que podemos experimentar sentimentos contraditórios, desde que tenhamos a humildade de reconhecê-los e, em seguida, superá-los. Para isso, precisamos estar abertos ao diálogo e ao perdão. A edificação de um lar harmonioso passa pela capacidade de respeitar opiniões contrárias, não guardar ressentimentos, saber ouvir com o coração, além de não exigir que nosso cônjuge mude, somente para nos agradar. Às vezes é pelo silêncio de um de nós que o outro recupera a calma, perdida durante um momento de atrito. E a reconciliação fica completa quando, oportunamente, ocorre um diálogo que leve ao entendimento gratificante. Para ilustrar isso, vou citar o verso de uma canção que diz mais ou menos assim: “quero deitar no seu abraço e retomar o pedaço que falta no meu coração”. Digo isso porque todo casal fica feliz quando supera suas desavenças e se reconcilia.

Do ponto de vista prático, posso citar alguns exemplos de atitudes que favorecem uma boa convivência. São os seguintes:

  • Não competir para ter razão. Se os dois estão irritados, fazer todo o possível para não brigar. É mais prudente e proveitoso fazer silêncio e esperar o momento adequado para um diálogo.
  • Não fazer referência a erros passados. Essa espécie de contabilidade só afasta o casal e reabre antigas feridas, impedindo que cicatrizem.
  • Ao cometer um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas.
  • Não descuidar das manifestações de afeto, qualquer que seja o tempo de vida conjugal.
  • Valorizar as qualidades do(a) parceiro(a), pois todos nós apreciamos um reconhecimento sincero.
  • Ser atencioso e solidário com o outro, no cotidiano – quer nas dificuldades ou nas aspirações.

Há muitas outras sugestões que poderiam ser lembradas aqui, mas não creio que seja necessário me alongar. O mais importante é ter clareza de que o bom convívio de um casal requer desprendimento e muita reciprocidade nos valores essenciais (confiança, respeito, dedicação etc). Há que se investir o tempo todo no relacionamento. Só assim poderemos merecer a ventura de saborear, por inteiro, as alegrias proporcionadas pela chegada de nossos filhos e netos!

Para finalizar, gostaria de citar uma frase da Madre Teresa de Calcutá, quando ela diz que “é fácil amar os que estão longe, mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado”.

E São Paulo nos diz “E é isto o que eu peço: que vosso amor cresça cada vez mais, em conhecimento e em sensibilidade, a fim de poderdes discernir o que mais convém.” (Filipenses 1,9).

Sim, eu creio nessas palavras! O amor pode se intensificar e aumentar com o passar do tempo. Por isso mesmo, coloquei o título desse artigo no gerúndio…

 

 

Falando de Psicologia…(16) – Lazer com pouco dinheiro.

Lazer com pouco dinheiro 

  A importância da recreação na vida da criança é algo que não se discute. E quanto maior o espaço que ela tiver, para brincar e se expandir, mais chances terá de se desenvolver bem. Mas, numa cidade como a nossa, a grande maioria das crianças não dispõe de um quintal, ou de uma rua sossegada para jogar bola, empinar papagaios, ou simplesmente brincar de “pegador”.

O que fazer, então, no sentido de ajudar uma criança a viver melhor, apesar da “falta de espaço?”

Muitas sugestões poderiam ser dadas aos pais, como por exemplo:

– Sair com a criança para passear a pé, pelas redondezas, quando então muita coisa ela poderia aprender – como atravessar a rua, como chegar à farmácia ou à padaria, como se deve tomar um ônibus etc. Isso sem falar no contato com os vizinhos, o que representa uma experiência válida dentro do processo de socialização.

– Organizar o ambiente físico da criança (a casa), de modo que cada cômodo seja muito bem aproveitado. De tal forma que ela possa ter o máximo de liberdade possível, no espaço disponível.

– Propiciar meios da criança entrar em contato com a natureza (planta, terra, água), nem que seja através do cultivo de um pequeno vaso. Isso não fica dispendioso e não requer muito espaço. A experiência, do ponto de vista psicológico é válida, desde que a criança possa ter liberdade para escolher a planta e cuidar dela à sua maneira, depois de ser devidamente orientada por um adulto.

– Nos fins de semana, sempre que possível, levar a criança para passeios ao ar livre e em lugares mais amplos, onde ela possa “gastar energia” à vontade.

Como se pode ver, estas sugestões nada trazem de novo ou especial. São bem simples e sua execução não está diretamente ligada ao fator econômico. Talvez a dificuldade em se obter um resultado satisfatório, com medidas aparentemente banais, se deva a alguns requisitos de grande valor, na personalidade dos pais. Assim, os pais que desejam realmente ajudar uma criança, deveriam apresentar as seguintes características:

– Gosto pela vida (entusiasmo).

– Aceitação do “modus-vivendi” e vontade de progredir, de melhorar. Para isso, uma boa dose de energia, força de vontade e discernimento seria algo indispensável.

– Interesse pela criança e por seu desenvolvimento.

Diante de tudo isso, a questão do “espaço” fica totalmente secundária. O importante, mesmo, é que os pais conheçam bem o filho, conheçam as próprias possibilidades como pais e saibam trabalhar dentro delas.

 

Sobremesa de morango bem fácil.

Sobremesa de morango bem fácilSobremesa de morango  bem fácil 

  • 2 ou 3 caixinhas de morangos (dependendo do tamanho das mesmas) – ou 750 g de morangos.
  • Meia xíc. (chá) de açúcar.
  • 1 colher (sopa) de suco de limão.

Reserve os morangos mais bonitos, para decorar a sobremesa. Retire as folhinhas, mas deixe-os inteiros; não corte o cabinho, para não dar água, o que poderia comprometer a aparência final.

Pique os demais morangos, misture o açúcar e o suco de limão. Deixe essa mistura descansar por 30 minutos.

Para o creme:

  • 1 lata (ou caixinha) de leite condensado.
  • 1 lata (ou caixinha) de creme de leite.
  • 3 gemas peneiradas.
  • 500 ml de leite.
  • 2 colheres (sopa) rasas, de maizena.
  • 1 colher (sobremesa) de essência de baunilha.

Misture tudo muito bem e leve ao fogo mexendo o tempo todo, para não empelotar. Quando ficar consistente, espere esfriar para montar a sobremesa.

Você vai precisar, ainda, de 200 ml (ou mais, se preferir) de chantilly batido. Você pode comprar pronto, em supermercado, para facilitar.

Escolha um recipiente bem bonito, transparente e monte camadas de creme, morangos picados (sem o líquido) e chantilly. A camada de cima deve ser de creme, para fazer contraste com os morangos da decoração.

Repare na foto, que os morangos têm uma pequena porção de chantilly formando o pompom do “gorro” do Papai Noel.

Sirva a sobremesa bem gelada.

 

 

Salada saborosa de Natal.

Salada de Natal

                 Salada saborosa de Natal 

  • 1 pé de alface americana.
  • 2 xíc. (chá) de frango defumado picado em cubos.
  • 1 vidro (grande) de palmito bem macio (pique o palmito em rodelas). O palmito de pupunha é sempre macio.
  • 1 ½ xíc. (chá) de melão Orange (cortado em bolinhas – com o auxílio de um boleador). Deixe escorrer numa peneira, antes de misturar aos demais ingredientes.
  • 1 ½ xíc. (chá) de uvas sem sementes.
  • 1 xíc. (chá) de alho porró bem picadinho.
  • 1 xíc. (chá) de nozes picadas (ou menos, se preferir).
  • 3 colheres (sopa) de cebolinha verde, picada.

Para o molho:

  • 1 caixinha de creme de leite light.
  • 2 colheres (sopa) de maionese light.
  • 1 colher (sobremesa) de suco de limão.
  • 100 g de queijo Gorgonzola ralado.
  • 1 colher (café) – no máximo – de pimenta Tabasco.
  • 1 colher (chá) rasa, de pimenta do reino moída na hora (opcional).
  • 1 colher (sopa) de cebola ralada em ralo fino.

Misture os ingredientes do molho e prove. Se precisar, acrescente um pouquinho de sal.

Lave a alface americana e reserve.

Separe um pouco das nozes picadas, bem como bolinhas de melão e uvas, para decorar a salada.

Misture todos os demais ingredientes e prove, para verificar o sabor.

Acrescente (ou não) o que julgar necessário.

Arrume a alface em volta de uma saladeira e coloque os outros ingredientes da salada no meio, decorando com bolinhas de melão, uvas e nozes picadas.

Sirva bem gelada.

 

Rendimento: 6 a 8 porções.

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A graça de dialogar.

Senhor Deus, nós te louvamos e te glorificamos pela beleza desse dom que se chama diálogo. 

O diálogo solta os nós,

Dissipa as suspeitas,

Abre as portas,

Soluciona os conflitos,

Engrandece a pessoa,

É vínculo de unidade

E “mãe” da fraternidade. 

Cristo Jesus, núcleo de toda comunidade – especialmente de cada família – faz-nos compreender que se algum desencontro ocorrer entre nós, isso pode ser uma decorrência da falta de diálogo.

Faz-nos compreender que o diálogo não é uma discussão nem um debate de ideias, mas uma busca da verdade entre duas ou mais pessoas.

Faz-nos compreender que temos necessidade uns dos outros e nos complementamos, porque temos muito para oferecer e muito para receber – mutuamente – já que eu posso ver o que os outros não vêem e eles podem ver o que eu não vejo.

Senhor Jesus, quando aparecer a tensão, dá-me a humildade para não querer impor minha verdade, atacando a verdade do irmão; para saber calar no momento oportuno; para saber esperar que o outro acabe de expressar toda a sua verdade.

Dá-me a sabedoria para compreender que nenhum ser humano é capaz de captar uma verdade por inteiro e que não existe erro ou conflito que não traga, na sua essência, alguma parcela de verdade.

Dá-me a sensatez para reconhecer que também eu posso estar equivocado em algum aspecto da verdade, e assim poder enriquecer-me com a verdade do outro.

Dá-me, enfim, a generosidade para pensar que também o outro busca honestamente a verdade. Para olhar sem preconceitos e com benevolência as opiniões alheias.

 Senhor Jesus, dá-nos a graça de dialogar. Assim seja.

(texto adaptado do livro “Encontro” de Ignacio Larrañaga).