Arquivo | agosto 2018

Saladas bem saborosas

Salada de cenoura    Salada de cenoura 

  • 3 cenouras raladas no ralo fino (de “lágrimas”).
  • 1 xíc. (chá) de tomatinhos cortados ao meio.
  • 1 xíc. (das de café) de azeitonas lavadas e picadas.
  • 1 xíc. (das de café) de pimentão vermelho picado bem miudinho.
  • 1 xíc. (das de café) de passas sem sementes.
  • 3 colheres (sopa) rasas, de maionese.
  • 2 colheres (sopa) de azeite.
  • 1 colher (chá) de orégano.
  • 1 colher (sobremesa) de alho desidratado.
  • 1 colher (café) de pimenta do reino moída.
  • 1 colher (sopa) de cebola ralada.
  • Sal a gosto.
  • Cebolinha verde picada bem miudinha (2 colheres de sopa).
  • 1 colher (sobremesa) de salsa desidratada.

Misture tudo e coloque para gelar.

Tabule

Tabule

  • 2 xíc. (chá) de trigo para quibe (deixe de molho por 1 hora, em água fria. Escorra bem, apertando entre as mãos para sair toda a água).

Adicione:

  • 1 xíc. (chá) de tomate (sem sementes) picado em cubinhos.
  • 1 xíc. (chá) de pepino (com a casca) cortado em cubinhos.
  • 1 xíc. (café) de hortelã picada.
  • 1 xíc. (café) de manjericão picadinho.
  • 1 xíc. (chá) de cebolinha verde picada (é bastante cebolinha, mesmo!).
  • 1 xíc. (chá) de salsinha picada miudinho (mesma quantidade da cebolinha).
  • 1 cebola (média) bem picadinha (ou ralada).
  • Suco de 1 limão ou mais, se precisar. Prove o tabule e acerte o sabor, conforme seu paladar.
  • Temperos a gosto: sal, pimenta do reino moída na hora, cominho, páprica doce e uma pitadinha de canela em pó.
  • Azeite suficiente para hidratar bem.

Gelar. Sirva o tabule acompanhado de folhas de alface. Pão sírio fica ótimo, também!

 

Molho de mostarda e mel, para saladas, em geral. 

  • Azeite – 2 colheres (sopa) ou mais, se quiser.
  • Mel – 2 colheres (sopa).
  • Mostarda amarela – 1 colher (sobremesa).
  • Cebola ralada (lavada e escorrida) – 1 colher (sopa).
  • Aceto balsâmico cremoso – 2 colheres (sopa) ou mais, se quiser. Melhor marca: Olitalia.
  • Creme de alho – 1 pontinha de 1 colher de café. 

Misture tudo e sirva à parte, junto à travessa de salada.

 

Falando de Psicologia… (12) – O lado psicológico das festas infantis.

O lado psicológico das festas infantis

     Comemorar aniversário, sobretudo de crianças, é uma prática mundialmente difundida. No entanto, nem todas as festinhas alcançam o sucesso esperado por aqueles que as organizam. Apesar dos preparativos e da despesa quase sempre elevada, certas comemorações acabam por causar transtornos, os mais diversos. Inclusive para o aniversariante.

Vamos ver, em linhas gerais, o que costuma ocorrer nessas ocasiões e alguns elementos que merecem destaque, quando se trata de tornar mais alegre o aniversário de uma criança.

Muitos fatores podem prejudicar o encanto de uma festa. Desde os detalhes mais simples de sua organização, até aspectos mais profundos, ligados à personalidade da criança ou de seus pais. E isso independe do nível sócio-econômico de quem dá a festa.

Assim, encontramos casos em que a realização de uma festa infantil implica muito mais na satisfação de necessidades dos pais, que propriamente do aniversariante. Por exemplo: os pais desejam dar ao filho o que não tiveram na própria infância; ou os pais desejam impressionar os amigos (no caso de festas espetaculares); ou então, os pais pretendem retribuir a gentileza de outras pessoas, convidando-as; outros se utilizam de festas preparadas com exagero para satisfazer os caprichos do filho superprotegido (o que muitas vezes envolve gastos que comprometem o orçamento familiar). Então, o que poderia ser motivo de alegria e descontração, passa a representar fonte de tensão e angústia, podendo interferir, negativamente, no relacionamento familiar.

Antes de tudo, é preciso definir claramente os objetivos, dentro de um enfoque bem realista.

De um modo geral, são estes os elementos que merecem prioridade na hora de organizarmos uma festa infantil: deixar as crianças mais à vontade; proporcionar um ambiente agradável e homogêneo (quanto a interesses e características pessoais dos participantes); evitar desgastes desnecessários para o aniversariante e seus pais; proporcionar segurança às crianças (através da presença de um supervisor e da seleção por idade), e assim por diante.

E como podemos alcançar tais objetivos?

Através de um planejamento prévio, onde nossa principal preocupação seja o respeito pela criança e suas necessidades, sem perder de vista as nossas reais condições financeiras.

Vejamos alguns exemplos do que seria mais importante:

  • Idade do aniversariante e dos convidados. Na medida do possível, devem participar da festa apenas as crianças que tenham idade aproximada à do aniversariante, pois assim fica mais fácil um entendimento entre as mesmas. Além disso, as mães podem ficar mais tranqüilas, pois as condições físicas se equivalem. Isso sem falar na vantagem de haver semelhança na área de interesses e no amadurecimento.
  • Horário da festa. Quanto mais nova a criança, mais cedo deve ser comemorado o seu aniversário. Até os seis ou sete anos a festinha é mais saudável quando realizada à tarde, e não à noite. As crianças se sentem mais dispostas, podem brincar mais à vontade e ainda deixam os pais com a noite livre para descansar.
  • Grau de conhecimento entre as crianças. Na medida do possível, seria útil que os participantes de uma festinha já se conhecessem antes da realização da mesma. Isso evitaria dificuldades, tanto para os anfitriões, quanto para as crianças. Sobretudo para aquelas mais retraídas ou tímidas. Quando não se pode fazer tal seleção, é bom que evitemos colocar juntas as crianças com características muito diferentes (por exemplo: crianças muito agressivas e crianças que não sabem se defender).
  • Presença de um adulto para supervisionar e atender às necessidades das crianças. Essa medida poderia evitar a ocorrência de certos acidentes e brigas onde não haja igualdade de condições (físicas ou psicológicas). Além disso, uma pessoa assim poderia até mesmo orientar as brincadeiras de algumas crianças, ou verificar se todas estão se servindo como gostariam.

Certamente muitas outras sugestões poderiam caber aqui. Porém, o mais importante é canalizar todos os esforços para adequar a realização de uma festa aos sonhos infantis e às condições de seus pais; para que todos se sintam bem – antes, durante e depois da comemoração.

 

Salada colorida de Campo Grande

Salada colorida de Campo GrandeSalada colorida de Campo Grande 

  • Mix de folhas: alface americana, alface roxa, rúcula e agrião hidropônico.
  • Tomatinhos italianos, cortados ao meio.
  • Queijo de búfala, tipo Burrata (2 unidades, de preferência da marca Eurolat. O importante é checar o prazo de validade).
  • Figos naturais, cortados em rodelas.
  • Amêndoas laminadas.
  • Molhos especiais, servidos à parte.

Molho nº 1 (escuro):

  • Aceto balsâmico cremoso (2 xícaras, das de café).
  • Mel (2 ou 3 colheres de sopa).
  • Mostarda Dijon, com grãos (2 colheres de sopa).
  • Azeite (4 colheres de sopa).
  • Pesto alla genovese (1 colher de chá – este é um molho pesto da marca Polli, italiano).
  • Água filtrada (meia xícara, das de café).

Misture tudo e prove, para o caso de acrescentar um pouco mais de um dos ingredientes, a seu gosto.

Molho nº 2:

  • Iogurte natural (2 potes).
  • Maionese light Hellmann’s ou maionese Deleite (1 colher de sopa).
  • Alcaparras lavadas e escorridas (3 colheres de sopa).
  • Mozzarella cortada em quadradinhos finos (3 colheres de sopa).
  • Queijo Gorgonzola amassado com garfo (100 g).
  • Condimentos: sal, pimenta do reino, suco de limão (1 colher de sobremesa, ou menos, a seu gosto), alho cremoso (meia colher das de café).
  • Azeite (3 ou 4 colheres de sopa).
  • Leite desnatado para ralear o molho (meia xícara das de café, ou um pouco mais, a seu gosto).

Misture tudo e verifique o sabor.

Nota: esse segundo molho rende muito! Se quiser, faça só a metade da receita.

Sirva os molhos gelados, ao lado da salada.

 

Brigadeirão

Brigadeirão

              Brigadeirão

  • 2 latas de leite condensado.
  • 6 gemas.
  • 2 colheres (sopa) de manteiga ou margarina.
  • 8 colheres (sopa) de Nescau (ou de chocolate em pó, 50% de cacau).

Misture tudo e leve ao micro-ondas, potência alta, por 10 minutos. Mexa a cada minuto.

Se fizer em fogão convencional, deixe cozinhar – mexendo sempre – até o doce desgrudar da panela.

Coloque em forma untada com manteiga. Deixe esfriar. Quando o brigadeirão estiver bem firme, desenforme (pode ser no dia seguinte) e decore com chocolate granulado ou com raspas de chocolate.

Sirva com sorvete de creme, ou com morangos e chantilly.

O brigadeirão pode ficar fora da geladeira, pois não derrete.

Nota: esta receita é bem pequena. Se for preciso, prepare o dobro da receita.

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Bolo de maracujá delicioso!

Bolo de maracujá

Bolo de maracujá

  • 3 gemas.
  • Meia xíc. (chá) de maionese (de preferência da marca Hellmann’s).
  • 2 xíc. (chá) de açúcar.
  • 2 xíc. (chá) de farinha de trigo peneirada.
  • 1 xíc. (chá) de suco de maracujá concentrado (puro, ou seja, sem diluir).
  • 3 claras em neve.
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó.

Bata as claras em neve e reserve, à parte.

Na tigela da batedeira, bata as gemas com o açúcar e a maionese, até ficar bem cremoso.

Junte a farinha de trigo e o suco de maracujá. Misture e torne a bater até formar bolhas.

Acrescente as claras em neve e o fermento em pó e misture delicadamente até ficar homogêneo.

Coloque em uma forma (de canudo central) bem untada com margarina e polvilhada com farinha de rosca. Leve ao forno médio (180° C) por 30 a 40 minutos.

Deixe esfriar e desenforme.

Cubra com a calda (ou use apenas uma parte da mesma, servindo o restante em uma molheira).

                               Calda:

  • Polpa de dois maracujás bem maduros.
  • 1 xíc. (café) de suco de maracujá concentrado.
  • 1 xíc. (chá) de água.
  • 1 xíc. (chá) de açúcar.
  • 1 colher (sopa) rasa, de maizena.

Misture os quatro primeiros ingredientes e leve ao fogo em uma panela média (senão derrama, ao ferver). Dissolva a maizena em um pouco de água e junte à calda. Deixe cozinhar até engrossar.

Cubra o bolo, conforme explicação acima.

Esta calda fica ótima para servir sobre bolas de sorvete, ou mesmo sobre as fatias de bolo de maracujá.

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Falando de Psicologia… (XI) – O hábito, nem sempre infantil, de roer unhas.

O hábito, nem sempre infantil, de roer unhas…

     Ao roer unhas, uma pessoa pode estar em busca de um alívio para suas tensões emocionais. Mas, o que dizer da criança que tem esse comportamento? Vou examinar o assunto sob três aspectos.

1.     O ato de roer unhas, na infância, pode ser algo natural?

Sim, mas nem sempre. Se uma criança, ainda bem pequena, começou a roer unhas apenas por imitação (ao ver alguém da família fazer isso), não podemos dizer que só esse fato seja sinal de algum problema. Sabemos que a tendência de qualquer criança é repetir aquilo que lhe causa prazer, mesmo que isso a prejudique (por exemplo, ela pode comer todos os bombons de uma caixa no mesmo dia, só porque acha gostoso comê-los). Assim, a criança pode até achar divertido cortar as unhas com os próprios dentes, sem que exista algo sério por trás desse comportamento. É bem provável que uma ocupação que a agrade (brincar na areia, brincar com argila ou com qualquer outra coisa que ocupe suas mãos) venha substituir aquela “brincadeira” de roer unhas.

Quanto ao aspecto negativo do ato de roer unhas, prefiro mostrar isso no tópico seguinte.

2.     Por que nem todas as crianças roem unhas?

O que justifica essa variação é a diferença que existe de uma criança para outra, ao longo do processo evolutivo. Como seu desenvolvimento (físico, intelectual e emocional) está ligado a uma série de fatores – constitucionais, (isto é, próprios da criança) e ambientais, (isto é, tudo aquilo que ela recebe do meio exterior) – podemos   esperar vários padrões de comportamento. Mas, de um modo geral, já se observou que o ato de roer unhas aparece, em certas crianças, por volta dos três anos de idade. Dependendo das circunstâncias, esse ato pode desaparecer naturalmente com o tempo, tal como já foi visto no tópico anterior. Mas, aqueles fatores a que me referi podem facilitar ou impedir o desaparecimento do ato de roer unhas. Vou dar um exemplo, para ficar mais claro.

Uma criança, inteiramente normal quanto ao seu desenvolvimento físico e mental, é duramente castigada quando rói unhas. Porém, ela continua a fazê-lo e com uma frequência cada vez maior. Bem, num caso desses, o que podia ter sido uma conduta sem importância e de pequena duração no início, pode ter se transformado num meio de aliviar a tensão produzida pelo medo aos castigos. E um círculo vicioso se instala: quanto maior a tensão, maior a necessidade de buscar um alívio para ela, isto é, maior a necessidade de roer unhas.

Na maioria das vezes, o ato de roer unhas está ligado à existência de tensão psicológica.

Assim, um estudante que se preocupa demais com seu sucesso como aluno, pode roer unhas com muito mais intensidade por ocasião das provas. Isso significa que tal ato, além de proporcionar um alívio da tensão psicológica, pode ser uma espécie de reação a qualquer perigo iminente (seja de fracasso nos estudos, de ser castigado, ou qualquer outro exemplo semelhante).

3.     Quais as medidas que favorecem o abandono de um ato como esse?

No que se refere aos pais, eles poderiam:

·      Evitar castigos e repreensões, pois tal atitude, em geral, tem efeito negativo.

·      Não mostrar expectativa de que a criança deixe, de uma hora para outra, o ato de roer unhas. Isso porque, abandonar um comportamento como esse, de forma súbita, é uma tarefa muito pesada para ela. É preferível estimular a criança aos poucos. Estimulá-la, por exemplo, a passar a metade de um dia sem roê-las. Depois um dia inteiro. Depois dois dias, uma semana, um mês etc. Pequenas etapas estão mais ao alcance da criança.

·      Recorrer à ajuda de um especialista em problemas emocionais na criança, quando tal medida não der resultado. A presença de grandes dificuldades emocionais pode tornar o ato rebelde e de difícil extinção através do estímulo dos pais, apenas. O especialista terá mais recursos de atuar na raiz das dificuldades, trabalhando a tensão e, como consequência, o hábito de roer unhas.

 

 

Falando de Psicologia… (10) – Quando os pais se sentem culpados…

 

Quando os pais se sentem culpados…

 

Qualquer pessoa pode experimentar sentimento de culpa em certas circunstâncias. Trabalhando como terapeuta durante décadas, pude observar que muitos pais, de gerações diferentes, estão sujeitos a sofrer com a culpa em relação aos filhos. E isso acaba interferindo na hora de colocar limites. Ocorre certa confusão entre permissividade e manifestação de afeto. Ou seja, permitindo tudo aos filhos, certos pais acreditam que conseguirão estabelecer um vínculo afetivo maior, mais significativo. Mas se esquecem de que a incapacidade de dizer “não”, ou os sentimentos de culpa associados à ausência de limites, são tão nocivos quanto o autoritarismo, na medida em que provocam uma dificuldade de adaptação social. Uma criança que cresce sem limites não tolera a espera, é incapaz de ceder quando se trata da satisfação de suas necessidades, não convive bem com as frustrações e não aceita que as coisas não funcionem do seu jeito. Se pararmos para pensar sobre isso, vamos verificar que tais crianças dizem “não” com muita facilidade, enquanto seus pais relutam em fazê-lo. Recusam-se a obedecer em suas atividades diárias, como por exemplo: na hora do banho, na hora das refeições, na hora de ir para a escola ou de fazer o “para casa”. É importante lembrar que ninguém nasce com o perfil de um tirano. As condições ambientais podem transformar uma criancinha inocente em alguém extremamente rebelde e insatisfeito, não só na infância, como também na adolescência e até mesmo na idade adulta.

A dificuldade em dizer “não” e estabelecer limites, muitas vezes está diretamente ligada ao sentimento de culpa que os pais experimentam por se ausentarem de casa, passando o dia todo envolvidos com seu trabalho ou com outras atividades. Quando se encontram com os filhos, querem compensar tal ausência por uma permissividade que desconhece o bom senso e a adequação. Alguns até almoçam em casa, mas se mostram incapazes de dar uma boa orientação. Assim, se o filho pede algo, eles interrompem uma atividade (como assistir um noticiário na TV, por exemplo), agindo como se o desejo do filho fosse uma prioridade absoluta.

Para tentar ajudar esses pais, vou citar alguns elementos que devem ser lembrados.

Nesse momento quero me dirigir a eles com o maior respeito e carinho, pois é grande o sofrimento de quem experimenta sentimento de culpa e ainda precisa ter energia e discernimento para exercer uma profissão. Portanto, pais:

  • Não tenham medo de exercer sua autoridade. Lembrem-se de que os limites, quando colocados de forma justa e coerente, podem ser até mesmo terapêuticos.
  • Ninguém precisa ficar fisicamente junto 24 horas por dia, para ter uma relação autêntica e feliz.
  • Reavaliem sua disponibilidade de tempo, pois não é saudável se sacrificarem com uma carga horária de trabalho que comprometa seu tempo livre para dedicar aos filhos.
  • A educação de nossos filhos deve ter como objetivo fundamental o desenvolvimento de pessoas responsáveis, maduras e autônomas.