Arquivo | janeiro 2023

Salada de batata especial.

Salada de batata especial

(uma releitura da receita da salada do tradicional restaurante Tip Top, em BH)

Ingredientes:

  • 1quilo e 200 g de batatas cozidas com casca. Coloque sal na água, aos poucos, o suficiente para temperar as batatas. Eu provo a água, para não exagerar no sal.

Para o molho de maionese artesanal:

  • 5 gemas.
  • 1 ovo cozido.
  • 1 colher (chá) rasa, de sal.
  • 1 colher (chá) rasa, de açúcar.
  • 1 colher (sopa), de vinagre de vinho branco.
  • 1 colher (sopa) de cebola ralada – lavada e escorrida.
  • 100 ml de óleo de milho.
  • 200 ml de azeite de oliva de boa qualidade.
  • 1 colher (chá) de mostarda amarela.

Modo de fazer:

Em uma tigela, descasque as batatas e corte em pedaços médios. Reserve. Bata no liquidificador os ingredientes do molho, na seguinte ordem:

  1. Gemas cruas, vinagre, sal e açúcar.
  2. Com o liquidificador ligado, vá intercalando – em “fio” – óleo e azeite – aos poucos.
  3. Quando der o ponto de maionese, acrescente a cebola ralada, o ovo cozido e a mostarda e bata mais um pouco.  Junte esse molho às batatas e prove, para acertar o sal, se necessário.

Sirva a salada bem gelada, guarnecida com alface. E com flores comestíveis, se gostar.

Bom apetite!

 

Pudim de coco especial.

Pudim de coco especial

Ingredientes:

Para o pudim:

  • 1 lata (ou caixinha) de leite condensado (395 g).
  • 1 medida (da lata de leite condensado), de leite integral.
  • 1 vidro de leite de coco (200 ml).
  • 3 ovos.
  • 1 xícara (chá) de coco fresco ralado.

Para a calda de baunilha:

  • 2 xícaras (chá) de açúcar.
  • 1 xícara (chá) de água.
  • 1 colher (sopa) de essência de baunilha. Ou 1 colher (chá) de extrato de baunilha.

Modo de fazer:

Prepare primeiro a calda, pois ela vai “untar” a forma.

Use uma forma com 20 cm de diâmetro.

Coloque o açúcar e a água numa panela média, de fundo grosso, para não queimar a calda.

Deixe ferver por 2 ou 3 minutos, sem mexer, senão açucara. Quando tiver engrossado ligeiramente, desligue o fogo e adicione a essência ou o extrato de baunilha.

Forre o fundo e as laterais da forma com essa calda e deixe esfriar. Reserve o restante da calda.

Prepare o pudim, batendo tudo no liquidificador.

Coloque na forma e asse em banho-maria por 1 hora, a 180 graus. Cubra a forma com papel alumínio, para não escurecer. Faça o teste do palito. Se sair limpinho, o pudim estará pronto.

Leve o pudim para gelar, ainda na forma.

Desenforme sobre um prato com borda, para conter a calda.

Coloque o restante da calda sobre o pudim, para dar brilho.

Sirva bem gelado!

 

Observações:

  • Você pode encontrar coco fresco ralado, congelado, nos supermercados maiores.
  • Você pode assar sobre a trempe do fogão, em forma própria para pudim específica para esse fim.
  • Se não quiser ter o trabalho de preparar a calda, você pode usar “alimento à base de glicose” da marca Yoki ou Karo.

Eu, particularmente, prefiro fazer a calda clara – com ou sem baunilha – porque o sabor é muito melhor!

 

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Cookies de chocolate especiais.

Cookies de chocolate especiais

Ingredientes:

  • Meia xícara (chá) de açúcar cristal.
  • ¼ xícara (chá) de açúcar mascavo.
  • 100 gramas de manteiga derretida e fria.
  • 1 ovo.
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha.
  • 1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo peneirada.
  • Meia colher (chá) de bicarbonato.
  • 1 ½ xícara (chá) de gotas de chocolate forneáveis (ou seja, que não derretem totalmente, com o calor do forno). Ou gotas de chocolate comum –  ao leite ou meio amargo.

Modo de fazer:

Numa batedeira, coloque os 5 primeiros ingredientes e bata até ficar cremoso.

Adicione a farinha de trigo e o bicarbonato e bata mais um pouco, só para agregar tudo.

Por último, acrescente as gotas de chocolate e apenas misture.

Retire pequenas porções da massa (tipo uma colher de sopa) e faça “bolas”, que vão sendo colocadas em assadeiras untadas, com uma distância de 7 ou 8 cm entre os cookies.

Deixe as assadeiras, na geladeira, por meia hora, mais ou menos (para que o formato dos cookies fique mais bonito).

Pré aqueça o forno por 15 minutos, a 180 graus.

Asse por 10 minutos (forno elétrico) ou por 15 minutos (forno a gás).

Deixe esfriar e guarde em recipientes muito bem fechados.

Sugestão: na hora de servir deixe seu cookie no micro-ondas por 15 segundos. Fica bem mais gostoso!

 

 

 

 

 

Falando de Psicologia – (46) – A mãe que trabalha fora.

A mãe que trabalha fora

O artigo de hoje traz reflexões sobre a culpa que muitas mães sentem, por terem de deixar o filho na escola, em tempo integral, já que elas precisam desempenhar funções múltiplas, em prol da manutenção da família.

Para esclarecer tal assunto, vou abordá-lo sob três aspectos: o significado do trabalho fora de casa, para a mulher; a importância de uma distribuição adequada do tempo; e a importância da pessoa que substituirá a mãe na sua ausência.

Significados do trabalho fora de casa, para a mulher.

Possibilidades:

  1. O trabalho é uma fonte de prazer, de realização pessoal.
  2. As circunstâncias obrigam a mulher a ganhar dinheiro para o sustento da família.
  3. O trabalho fora pode ser uma fuga (das atividades domésticas ou do contato desgastante com os próprios filhos).

Quando a mulher valoriza seu trabalho, certamente os filhos se sentirão estimulados a fazer o mesmo. Aliás, o efeito positivo pode repercutir até na vida adulta dos filhos, quando chegar a vez destes se dedicarem a uma profissão.

Por outro lado, se a mulher rejeita seu trabalho, ela pode sentir-se sobrecarregada demais, quase uma vítima.

Ou então, a mulher vê no trabalho fora de casa uma forma de passar o maior tempo possível afastada dos afazeres domésticos, com os quais não se identifica. Outras vezes, o contato com os filhos gera conflitos tão intensos, que a mulher acaba se sentindo incapaz de solucioná-los. Trabalhar fora, mesmo sem pressão econômica, pode ser uma válvula de escape para ela.

É nesse contexto que o sentimento de culpa costuma instalar-se. Quase sempre se faz necessário um aconselhamento psicológico, para que a mãe consiga identificar as causas de sua intranquilidade.

Qual a importância da distribuição do tempo, para o trabalho fora de casa e para o lar?

É claro que a realização profissional não deve ser obtida às custas do sacrifício do lar. Ao contrário, o equilíbrio deve partir de uma distribuição adequada do tempo. Assim, a mulher se realiza no campo profissional que escolheu, mas se realiza, também, como mãe e esposa. Reservar um tempo para o lar é, ainda, arcar com a responsabilidade assumida ao trazer os filhos ao mundo.

Mãe, e na sua ausência?

Se os filhos ficam na escola o dia todo, quase sempre existe uma necessidade bem objetiva. E muitas escolas são uma ótima opção, pois oferecem recursos que promovem o desenvolvimento das crianças.

Bem, se a mãe confia na equipe da escola, se aprecia as atividades oferecidas a seus filhos, creio que eles ficarão bem na sua ausência.

Qualquer que seja a formação de quem vai cuidar de uma criança, é fundamental que essa pessoa seja capaz de dar carinho e colocar limites, num ambiente seguro e acolhedor. Isso vale para familiares, professores e babás.

Cabe à mãe, no seu tempo disponível, resgatar todas as possibilidades de expressar amor por seus filhos. Para isso, é bom lembrar aquele velho conceito da psicologia: não importa a quantidade, mas a qualidade do contato.

 

 

 

 

 

 

Falando de Psicologia – (45) – A criança que tem medo.

A criança que tem medo 

Mesmo aposentada como ludoterapeuta, posso observar que muitos pais se preocupam em excesso com certos comportamentos dos filhos, o que muitas vezes transforma em problema, algo que desapareceria naturalmente. É o caso do medo, por exemplo.

Ninguém deve esperar que uma criança cresça sem sentir medo de alguma coisa. Aliás, é comum encontrarmos crianças da mesma faixa etária com medos parecidos. Assim, aos dois anos muitas crianças têm medo de animais e de tempestade. Aos quatro anos isso pode desaparecer por completo. Aos sete podem aparecer medos diferentes, como por exemplo, medo de cair no ridículo, de ser castigado, medo de lugares altos, de monstros e, principalmente, de assaltos. A criança pode chegar ao ponto de associar o contorno de um objeto qualquer, em seu quarto, com uma figura fantasmagórica.

Por que aparecem esses medos?

Existem inúmeras explicações válidas para isso. Como o cérebro não está inteiramente desenvolvido, muitos acontecimentos que para um adulto não representam qualquer perigo, para a criança tornam-se fatos, confundindo a realidade com sua fantasia.

A aprendizagem com outras pessoas (sobretudo os adultos importantes para ela –  pai,  mãe, tios, avós, babá etc.) ocorre com muita frequência. Por exemplo, quando a mãe tem medo de relâmpagos, é bem provável que os filhos venham a temê-los também.

Se os pais exigem além do que a criança pode fazer, costuma acontecer que ela se sinta medrosa, insegura. Por exemplo, quando se exige que ela tire notas ótimas nas provas, pode aparecer um medo da escola, o que, no fundo, é medo de perder o amor dos pais.

Assistir certos programas na TV, ler ou ouvir casos sobre violência, tudo isso pode gerar uma grande insegurança, principalmente nessa época em que se falam tanto em crimes diversos. Infelizmente, nossas crianças acabam por assimilar o medo que até nós, adultos, experimentamos ao sair de casa.

O que fazer, então? Darei algumas sugestões:

  • Respeitar os temores da criança. Não criticá-la, nem reprimi-la. Fazê-la sentir-se ridícula não vai ajudá-la a superar o medo. Ao contrário, isso tende a fixá-lo ainda mais, porque a criança deixa de exteriorizar o seu medo, ficando mais difícil ajudá-la.
  • Incutir no filho que os pais estão prontos para defendê-lo de qualquer perigo, que ele não está só. Maior cuidado deverá haver quando os pais estiverem separados, pois tal situação costuma fragilizar a criança por algum tempo.
  • Conversar com a criança, mostrando que medo é algo que qualquer pessoa pode sentir, mas o importante é saber distinguir os momentos em que precisamos ter noção de um perigo real (para nos defendermos), dos momentos em que nossa imaginação está em desacordo com a realidade.