Arquivo | março 2022

Torta aos 3 chocolates.

Torta aos 3 chocolates.

Ingredientes:

  • 120 g de chocolate meio amargo.
  • 120 g de chocolate ao leite.
  • 120 g de chocolate branco.
  • 5 gemas peneiradas.
  • 1 ½ xícara (chá) leite.
  • 2 colheres (sopa) rasas, de açúcar, para adoçar o creme de baunilha.
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha.
  • 1 colher (sopa)de gelatina em pó, incolor.
  • ¼ de xícara (chá) de água.
  • 1 embalagem (500 g) de creme de leite fresco.
  • ¼ de xícara (chá) de açúcar refinado (para adicionar ao chantilly). 

Modo de fazer:

  1. Em recipientes separados, derreta cada um dos chocolates – no micro-ondas ou em banho-maria. Reserve.
  2. Prepare o creme de baunilha: misture o leite, as gemas, o açúcar e a baunilha. Leve ao fogo baixo e deixe cozinhar, mexendo sempre, até o creme ficar encorpado. Retire do fogo, adicione a gelatina dissolvida em água e no micro ondas, e deixe esfriar, colocando a panela sobre um recipiente com água gelada. Continue mexendo com a colher, para não criar nata.

Quando esfriar, reserve.

  1. Na batedeira, bata o creme de leite fresco até ficar como chantilly. Adicione o açúcar (uma xícara) e bata mais um pouco, só para incorporar.
  2. Misture os dois cremes e distribua partes iguais sobre os 3 chocolates derretidos.

Montagem:

Em uma forma untada com óleo de milho, derrame o chocolate meio amargo, misturado aos cremes. Leve ao congelador (ou freezer) até ficar firme.

Repita o procedimento com o chocolate branco e, por último, o chocolate ao leite – ambos misturados aos cremes.

Depois de pronta a sobremesa, cubra com plástico filme até a hora de servir,

Desenforme com cuidado, sobre um prato bem bonito.

Se quiser servir na consistência de sorvete, deixe no congelador por meia hora.

Se quiser, faça uma calda de chocolate para colocar um pouco sobre cada pedaço.

O que não for consumido, mantenha na geladeira.

 

Observação: a ordem dos chocolates, na forma, é você quem escolhe.

Importante: na torta da foto eu fiz o dobro desta receita.

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Perplexidade diante da morte.

Perplexidade diante da morte. 

Cada vez me convenço mais de que as respostas para a perplexidade diante da morte estão dentro de nós…

Cada pessoa experimenta sentimentos – os mais diversos – sobre a questão da finitude. Mas isso todo mundo sabe. Por isso mesmo, vou tentar descrever o que se passa comigo, HOJE.

O que a ideia da morte evoca em mim?

  • Desejos/sonhos, de que a morte não existisse. Sei que é uma utopia, mas sou tão sonhadora que me permito essa fantasia.
  • Mesmo admitindo a certeza da morte, não posso evitar mais uma fantasia: nada de violência, de doenças incuráveis e assim por diante…
  • Por que idealizo algo tão impossível?
  • Por que não me satisfaço com os milhares de explicações que todos nós conhecemos?
  • Por mais contraditório que possa parecer, tenho certeza da existência de Deus e de sua misericórdia, mas minhas indagações continuam, como se eu quisesse modificar os ensinamentos bíblicos que tanto valorizo. Quanta ousadia da minha parte!!!
  • Qual o porquê que tanto busco, desde meus quatro anos de idade?

Pode parecer clichê, mas existe uma afirmativa que faz todo sentido para mim: o quanto é importante e necessário sermos cuidadosos em relação a nós mesmos e aos outros!!!

Sob todos os aspectos………

 

Pudim de claras.

 

Pudim de claras

Ingredientes: 

  • 1 copo, dos de requeijão (250ml), de claras (são 6 a 8 claras, dependendo do tamanho dos ovos).
  • 12 colheres (sopa) de açúcar refinado.
  • Calda de caramelo para “untar” a forma (calda feita com 2 xíc. de açúcar e meia xíc. de água. Ou então, compre Karo e use, revestindo todo o interior da forma).

Misture o açúcar às claras. Leve ao fogo, em banho-maria, até aquecer a mistura. Só depois disso é que você irá bater na batedeira. Bata até ficar com a consistência de um suspiro cremoso, mas não firme demais. Isso porque, se batermos em excesso, o pudim irá crescer muito e derramar, além de ficar oco e seco.

Acrescente uma pitada de fermento em pó e bata mais um pouco.

Coloque, às colheradas, numa forma de pudim (24 cm de diâmetro, mais ou menos), devidamente caramelizada. Polvilhe a superfície do pudim com açúcar refinado (isso evitará que o pudim ultrapasse os limites da forma, além de proporcionar uma coloração mais bonita).

Asse em banho-maria (coloque a forma dentro de uma assadeira, com água). O forno deve ser pré-aquecido a 150ºC. O tempo para assar varia de 20 a 30 minutos, dependendo da potência do forno. Quando o pudim está assado, a superfície fica firme e corada. Depois de assado, deixe a porta do forno aberta por uns 10 minutos, para que o pudim esfrie aos poucos. Retire, então, do forno, e espere ficar morno. Desenforme sobre um prato bonito, com beirada para acomodar a calda e alguma guarnição (frutas, por exemplo).

A calda que ficar grudada na forma deve ser aquecida (na própria forma, diretamente sobre a chama do fogão) para sair com mais facilidade. Coloque-a ao redor do pudim, antes de decorá-lo. Decore com flores comestíveis ou frutas, à sua escolha (cerejas, morangos, ameixas, figos…). Sirva gelado, acompanhado de molho de baunilha ou calda de morangos.

 

Molho de baunilha:

  • 1 lata de leite condensado.
  • 2 latas de leite comum.
  • 2 gemas passadas na peneira.
  • 1 colher (sopa) rasa, de maizena.
  • 1 colher (chá) de baunilha (ou mais, se preferir um sabor mais acentuado).

Ferva o leite com o leite condensado e só depois acrescente os outros ingredientes. Deixe engrossar, mexendo sempre, até ficar um molho cremoso. Depois de frio, leve à geladeira.

Sirva como acompanhamento para o pudim de claras.

 

Calda de morangos:

Ferva, numa panela, morangos picados (1 caixinha), água (1 xíc.), açúcar (meia xíc.), suco de meio limão e xarope de groselha (4 colheres de sopa). Quando os morangos amolecerem um pouco, retire do fogo e deixe esfriar. Leve à geladeira e sirva como um outro acompanhamento para o pudim de claras.

Pavê aos dois chocolates.

Pavê aos dois chocolates

Ingredientes:

  • 1 lata de leite condensado.
  • 1 lata de creme de leite (com o soro).
  • 1 lata de leite de vaca (medido na lata de leite condensado).
  • 2 ovos.
  • 1 colher (sopa) de maisena.
  • 1 xícara (chá) de açúcar refinado.
  • 1 xícara (chá) de chocolate em pó.
  • 500 g de biscoitos champagne.
  • 1 colher (sopa) de rum, ou a bebida de sua preferência.

Modo de fazer:

  1. Faça um creme com o leite condensado, o leite de vaca, as duas gemas (peneiradas) e a maisena, levando ao fogo até engrossar. Se gostar de baunilha, adicione 1 ou 2 colheres (chá). Reserve, cobrindo com plástico filme junto ao creme, para não criar nata.
  2. Misture o leite, o rum e o chocolate em pó. Reserve.
  3. Para o creme claro, bata as claras em neve. Adicione o açúcar e bata mais um pouco. Pare de bater e adicione o creme de leite, misturando apenas para homogeneizar.
  4. Montagem do pavê.

Num pirex retangular ou quadrado, faça camadas de:

  • Creme com leite condensado.
  • Biscoitos passados na mistura de chocolate, leite e rum.
  • Creme branco (com creme de leite)

Repita as camadas, finalizando com o creme branco. Reserve.

Pré-aqueça o forno do seu fogão a gás  a 180 graus e deixe o pavê lá, por 5 minutos, apenas. Esse cuidado faz com que se forme, na superfície do pavê,  uma película que o torna mais bonito e ainda impede que os chocolates ralados afundem no creme. deixe esfriar e leve à geladeira.

Importante: faça o pavê de véspera.

No dia em que for servir o pavê, cubra fartamente com chocolates – branco e ao leite – ralados num ralador comum.

Sirva bem gelado.

 

Nota importante: a receita desse pavê é uma releitura da antiga receita do “Pavê véu de noiva”, da minha saudosa amiga Luiza Jardim, sogra de uma das minhas filhas.

 

Falando de Psicologia – (41) – Castigos – sim ou não?

Castigos – sim ou não?

Muitos pais perguntam sobre a questão dos limites na educação dos filhos. Alguns se referem especificamente aos castigos físicos, já que nem sempre suas recomendações surtem o efeito desejado. Quero deixar bem claro que não sou a favor de castigos físicos, mas é bom ser realista e admitir que isso ocorre com relativa frequência, em nosso meio.

Vejamos alguns dos sentimentos que uma criança pode experimentar, quando apanha dos pais.

A criança se sente insegura. Se os pais se mostram instáveis, ela não sabe o que esperar deles. Principalmente se a mesma falta é punida num dia e ignorada em outro.

A criança se sente culpada. Ao perceber a tristeza dos pais, a criança sente que a culpa é sua, mesmo depois de ter sido castigada. Tal sentimento prejudica mais a criança do que o próprio castigo, em si. Ela não se sente livre, pois se considera responsável pelo aborrecimento de seus pais.

     A criança se mostra confusa. Quando os pais agradam de algum modo o filho, depois de puni-lo, é difícil, para este, saber exatamente o que eles sentem. Uma criança não consegue avaliar o tipo de sentimento que os pais lhe dedicam, pois não sabe se os pais reprovam sua conduta (quando é castigada por eles) ou se os pais a aprovam (quando recebe presentes ou carinhos depois que apanha). Às vezes, a criança mostra-se perturbada em outras situações. Por exemplo: num momento de alegria a criança pode ficar excitada e aparentar nervosismo. Ela não consegue controlar suas emoções, pois seu espelho é representado pelos pais, que também são confusos quando exprimem seus sentimentos.

A criança se sente desvalorizada. Quando os pais se mostram indiferentes e batem (com frequência e por qualquer motivo), a criança fica com a autoestima comprometida. Ela apanha sempre, sem receber qualquer tentativa de orientação, sem ter momentos de carinho por parte dos pais. Enfim, ela só é lembrada quando merece castigo. A criança se sente, então, cada vez mais insignificante.

     A criança se sente revoltada. Pode ocorrer que a criança se sinta tão rejeitada pelos pais, que acabe se tornando revoltada por sofrer muito com os castigos constantes e injustos. Ela pode até reconhecer que errou, mas não aceita os castigos que lhe são aplicados. E, como não pode revidar, a criança acumula dentro de si um sentimento de rancor bastante prejudicial ao seu desenvolvimento emocional.

Diante de tudo isso, fica fácil concluir que os castigos físicos podem ser tão nocivos, que vale a pena tentar outros métodos para corrigir os filhos. Assim, com carinho, respeito mútuo, diálogo, disciplina firme e coerente, podemos obter resultados bem mais satisfatórios, ajudando a criança a sentir que errou, mas nem por isso precisa experimentar culpa ou medo de atingir os pais de forma irreversível. Ela percebe justiça na maneira de ser tratada pelos pais e isso torna mais fácil o reconhecimento de seu erro, propiciando uma mudança positiva em seu comportamento.