Arquivo | maio 2020

Ambrosia

 

                                          Ambrosia

  • 1 litro de leite tipo A (para um resultado melhor, em termos de cremosidade).
  • 100 g de açúcar (refinado ou cristal).
  • 1 lata de leite condensado.
  • 4 cravos.
  • 2 ou 3 canelas em pau.
  • 6 a 8 ovos (de preferência caipiras).
  • Suco de meio limão.
  • 1 colher (chá) de extrato de baunilha.
  • Raspinhas de limão (1 colher de sobremesa).

 

Escolha uma panela alta (para o leite não derramar, ao ferver) e que tenha fundo grosso, para o doce não agarrar.

Coloque o açúcar na panela e deixe caramelizar, sem amargar  (isso é para dar uma cor bonita ao doce). Adicione o leite, o leite condensado e as especiarias. Deixe ferver por 10 minutos – em fogo baixo – para  que a mistura fique saborizada e o leite não evapore muito.

Retire os cravos e os paus de canela.

Enquanto isso, quebre os ovos e peneire as gemas, pois a película deixa um cheiro desagradável de ovo cru e forma grumos, em contato com o leite quente.

Misture claras e gemas e bata ligeiramente.

Coloque esses ovos numa jarra de cozinha e jogue sobre o leite fervente, em movimentos circulares. Com o fogo bem baixo, verifique se os ovos cozinharam, SEM DEIXAR QUE ENDUREÇAM!!! Desligue o fogo.

Retire os ovos com uma escumadeira, corte os pedaços em tamanho médio e reserve.

Aqueça a mistura do leite novamente e, para dar o sabor característico de ambrosia, adicione as raspinhas de limão, o suco de meio limão e o extrato ou essência de baunilha (só uma colher de chá). Prove e verifique se precisa adicionar mais um pouquinho de açúcar. Adicione os ovos que deixou reservados e deixe cozinhar muito rapidamente, só para agregar sabor.

Gosto de colocar a panela dentro de uma bacia com água e vou mexendo até esfriar o doce. Dá trabalho, mas assim não forma nata e a consistência da ambrosia fica no ponto certo – nem rala, nem grossa demais.

A ambrosia deve ficar cremosa e os ovos bem macios.

Finalmente, leve para gelar em compoteira de vidro ou cristal, como nos velhos tempos…

Nota: esta receita de Ambrosia foi baseada numa receita gentilmente ofertada por uma amiga, Silvana Correa. Quem quiser conhecer o trabalho dela, em confeitaria artística, é só acessar @silscorrea, no Instagram. Muito obrigada, Silvana!!!

 

Salada de bacalhau

Salada de bacalhau                                                                                                                              

  • 800 g de bacalhau desfiado, dessalgado e sem “espinhos”.
  • 10 unidades de mini cebolas (in natura).
  • 1 xíc. (chá) de tomatinhos (tipo uva ou grappe).
  • 1 dúzia de ovinhos de codorna.
  • 10 unidades de batatinhas mini.
  • Meia xíc. (chá) de azeitonas sem caroço (pretas ou verdes).
  • 1 xíc. (chá) de grão de bico já cozido.
  • 3 colheres (sopa) de coentro fresco, bem picadinho.
  • Temperos: azeite de boa qualidade, pimenta do reino moída na hora, um pouco de cebola roxa ralada e um dente de alho, bem amassado. Sal, só no final do preparo, por causa do bacalhau, que nem sempre fica totalmente dessalgado.

O modo de preparo é muito simples. Basta misturar tudo com muito cuidado e gelar.

Em dias frios, sirva quente, pois a receita não muda.

Observações:

  1. O bacalhau deve ser pesado depois de desfiado, dessalgado e escorrido.
  2. Cozinhar as batatinhas e os ovinhos de codorna e descascá-los com cuidado, para que mantenham a forma.
  3. As mini cebolas são usadas inteiras, sem casca e levemente aferventadas, para que fiquem macias e com sabor mais delicado.
  4. Para cozinhar o grão de bico: deixe de molho de véspera.No dia seguinte ele deve ser cozido em panela de pressão por apenas 10 minutos, depois que a válvula começar a girar (ou apitar, como se costuma dizer). O grão de bico não deve cozinhar em excesso, pois vira uma papa e na salada ele entra para complementar a estrutura e a beleza do prato.

Importante: essa salada é uma releitura de um prato preparado especialmente para a querida Isa Maiolino, por seu pai, em 2015. Essa releitura ocorreu a partir de uma foto que ela publicou em seu Instagram. A foto era tão nítida que identifiquei os componentes do prato e elaborei a presente receita. Obrigada, Isa, excelente fotógrafa de gastronomia!!!

 

Tapioca – dicas da Jeane.

Hoje não vou ensinar a preparar tapioca com detalhes, porque confesso que nunca tentei fazer. O motivo é que eu conto com uma excelente funcionária baiana, que mora em minha casa há dez anos! Nós somos boas amigas, antes de tudo!!!

Dicas da Jeane, para o sucesso de sua tapioca:

  • Ao comprar, observe se a cor branca da tapioca (crua) está realmente bem clarinha.
  • Dê preferência para a tapioca vendida em supermercado, em pacotes de plástico. Geralmente ficam refrigerados.
  • Não se esqueça de olhar a validade.
  • Ao chegar em casa, peneire toda a tapioca e guarde em recipiente bem tampado, na geladeira.
  • Não há necessidade de adicionar água, porque essas de supermercado já vêm hidratadas.
  • Na hora do preparo de uma verdadeira tapioca, retire o recipiente de geladeira. Mas a tapioca crua deve continuar gelada, pois ela pode azedar, depois que se abre o pacote, fechado à vácuo.
  • Aqueça uma frigideira antiaderente.
  • Pegue uma porção – tipo colher de servir arroz – e peneire sobre a frigideira, formando uma camada que não seja fina demais.
  • Proceda como se faz panqueca.
  • Recheie como quiser. Se gostar, regue levemente com azeite ou com a manteiga de sua preferência.
  • Sirva imediatamente, pois o sabor fica bem melhor!

Arroz cuiabano à moda de Minas.

Arroz cuiabano à moda de Minas 

  • Arroz já pronto, feito normalmente. Pode ser aquele que sobrou do dia anterior.
  • Carne moída já pronta, também, bem saborosa, do jeito que você e sua família gostam.
  • Fatias finas de queijo Minas, em quantidade suficiente para dar sabor e liga.
  • Rodelas de banana passadas na manteiga, até corar um pouco. Use, de preferência, bananas da terra bem maduras. Ou seja, com a casca já escura e macias ao toque.
  • Cheiro verde entre as camadas (opcional).

Monte camadas num refratário untado com manteiga, na sequência acima. Repita as camadas, como quiser.

Leve ao forno – pré-aquecido – por 20 minutos, mais ou menos, ou até que o queijo derreta e as bananas exalem um aroma bem gostoso!

Sirva com uma boa  salada de vegetais crus (mix de folhas, tomate, cenoura e beterraba raladas etc etc).

Observações:

  • Não deixe muito tempo no forno, senão o arroz resseca.
  • Eu corto as bananas em rodelas porque facilita, na hora de servir.
  • Se sobrar, é só guardar na geladeira, coberto com plástico filme, ou dentro de um recipiente com tampa. Depois é só aquecer no microondas.

Nota: agradeço à Cristina Carvalho * – minha querida irmã – por ter me falado, por telefone, como seria o almoço dela, naquele dia. Descreveu, rapidamente o “arroz cuiabano”. Resolvi fazer, gostei muito, fotografei e transformei em uma nova receita. Obrigada, Cristina!!!

*Minha irmã mora em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, juntamente com seus familiares, que eu adoro –  e onde encontro suas – e minhas –  amigas maravilhosas!!!