Arquivo | maio 2019

Falando de Psicologia…(20) – Quando os filhos “escravizam” suas mães.

Quando os filhos “escravizam” suas mães 

Frequentemente sou procurada por mães que se declaram esgotadas, de tanto lutar para acabar com certas “manias” dos filhos. Elas se referem à dificuldade em torná-los pontuais e organizados. E isso parece ainda mais evidente quando envolve questões escolares (horário para estudar, cuidados com o material) e hábitos de higiene. As mães se desdobram, mas com pouco resultado.

Por que certas crianças “escravizam” as mães? 

As razões costumam variar bastante. Vão desde uma falta de disciplina comum, até problemas psicológicos na criança.

Assim, uma criança pode ser desorganizada porque não aprendeu a cuidar do que é seu. Da mesma forma, uma outra criança pode ter dificuldades emocionais que a impedem de aproveitar os ensinamentos dos pais.

Vejamos com maiores detalhes as causas desses comportamentos.

  • Falta de disciplina. A criança não foi devidamente orientada pelos pais e, então, mostra-se desorganizada ou impontual, ou com algum outro tipo de comportamento indesejável.

A disciplina, dependendo da forma com que é aplicada, pode provocar um efeito negativo sobre a criança. Isso geralmente ocorre quando os pais enfatizam sua reação à falta cometida (isto é, sua irritação, desânimo, raiva, decepção diante da conduta do filho), desestimulando a criança a mudar de atitude. Seria bom que os pais mostrassem as vantagens de uma determinada maneira de agir. Mas, com grande dose de paciência e compreensão, sem os castigos ou humilhações que fazem a criança sentir-se culpada ou revoltada.

  • Idade da criança. Pode não estar ao alcance da criança compreender a importância da ordem e dos horários, e como mantê-los. Por exemplo, exigir que uma criança de seis anos arrume todo o seu material escolar, bem como se responsabilize pelos deveres de casa sem a supervisão de um adulto, pode ser algo que, ao invés de proveitoso, acabe por prejudicá-la. De modo análogo, não se pode esperar que uma criança muito nova saiba respeitar os horários das refeições. Para ela, o que conta é seu apetite, ou a atração que certas guloseimas provocam. A orientação – tanto materna, quanto paterna – é essencial para promover bons hábitos na criança, sobretudo os que se referem à higiene pessoal, alimentação e estudos.
  • Imitação. Certos pais costumam exigir que a criança faça certas coisas que eles próprios não fazem. É o caso, por exemplo, da criança que nunca vai para a mesa quando a refeição é servida, mas só depois que esfria. A mãe fica irritada com o filho, mas nem sempre percebe que ele está apenas seguindo o “exemplo” do pai, que por sua vez sempre chega atrasado.
  • Prêmios que a criança recebe. Assim como os castigos, também as recompensas têm seu lado negativo. Quando os pais dão prêmios para a criança ficar quieta ou não fazer desordem, ela pode usar dos mesmos comportamentos indesejáveis para obter novas vantagens. Por exemplo, algumas crianças começam a fazer “bagunça” de propósito, só para que os pais prometam algum presente que as faça desistir de continuar com a desordem que iniciaram.
  • A criança não aprendeu a distinguir o certo do errado. De um modo geral, isso ocorre quando os pais são instáveis, inconstantes ou contraditórios. Usando ainda aquele exemplo da criança que se atrasa na hora das refeições, podemos supor que ela não se habituou a respeitar o horário porque seus pais não souberam como orientá-la.

Assim, se a mãe (ou o pai) se mostra tolerante num dia, com o mesmo comportamento que provocou grande irritação na véspera, é de se esperar que o filho fique confuso. Certamente, os problemas de disciplina surgirão.

  • Problemas psicológicos da criança. Pode ocorrer que a criança tenha capacidade para agir corretamente, mas não o faça por ser portadora de problemas emocionais. Assim, uma criança muito agressiva ou muito rebelde, pode ter sérias dificuldades na execução de uma tarefa, por mais simples que seja. Como, por exemplo, guardar seus objetos sempre no mesmo lugar.

Em linhas gerais, essas são as causas que quase sempre estão por trás de um comportamento indesejável.

É fácil concluir que, da mesma forma que uma criança precisa ser livre e receber estímulos que a tornem independente, deve também ser preparada pelos pais a fazer bom uso dessa liberdade. Portanto, não se trata de excesso de autonomia ou de excesso de restrições. Mas de um meio termo, onde coexistam atitudes de aprovação e de repreensão, de carinho e de colocação de limites, para que a criança possa assimilar, através dos pais, um modo equilibrado de agir e de se comportar, de acordo com as exigências de cada situação.

 

Batatas assadas – práticas e saborosas.

Batatas assadasBatatas assadas 

  • 6 batatas médias ou grandes, com casca.
  • Temperos diversos: sal, pimenta do reino, creme de alho, orégano, ervas finas e azeite.
  • Depois de assadas, polvilhar com páprica doce.

Modo de preparo:

Lavar muito bem as batatas e cortá-las em quatro, na horizontal. Lavar novamente, para eliminar o amido.

Enxugar com pano de prato.

Colocar numa tigela e temperar a gosto, utilizando os temperos já citados.

Forrar um tabuleiro grande com papel alumínio e dispor as fatias de batata, uma ao lado da outra, sem empilhar.

Assar (descoberto) por 40 minutos em fogo forte.

Retirar do forno e adicionar mais temperos: páprica doce (polvilhar sobre cada pedaço de batata); colocar mais azeite e mais um pouco de sal, se necessário. Espetar com um garfo, para saber se estão macias.

Retornar o tabuleiro ao forno, agora somente para corar as batatas (uns 10 minutos, mais ou menos). É bom virá-las para que dourem por igual.

Servir bem quente, como acompanhamento para carnes ou peixes – principalmente assados, ou grelhados.

 

 

Alfajor Líquido

Alfajor Líquido                                                

  • 1 lata ou vidro (800 g) de doce de leite de boa qualidade (Viçosa, Aviação ou Havana).
  • 3 caixinhas (200 g cada) de creme de leite.
  • 1 embalagem (200 g) de biscoito de maizena (Piraquê ou Aimoré).
  • 1 tablete (180 g) de chocolate meio amargo (Nestlé ou Lacta).

Para decorar:  cereja com cabinho (em calda) ou cereja confitada (sem licor e com aparência de vidro, pois é transparente) – (opcional).

Um pouquinho de chantilly (opcional).

Folhinhas de hortelã (opcionais).

Modo de fazer:

Bata na batedeira o doce de leite e o creme de leite até ficar bem homogêneo.

Se for usar taças individuais, coloque 2 conchas pequenas em cada taça, com cuidado para não sujar as laterais.

Você vai precisar de 12 a 15 taças médias.

Coloque na geladeira para firmar o doce, senão a cobertura afunda depois.

Eu coloco o botão de temperatura no máximo, por uns 20 minutos, para agilizar o processo, mas não se esqueça de voltar o botão para a temperatura normal, depois.

Para a cobertura:

Quebre os biscoitos e triture, aos poucos, no liquidificador (usando a tecla “pulsar”), com muito cuidado para não virar pó. A textura fica semelhante a uma farofa fina.

Rale o chocolate no ralo grosso, onde se rala muçarela.

Retire as taças da geladeira e coloque uma camada de biscoito triturado e, a seguir, uma camada de chocolate ralado.

Observação: para que as taças fiquem iguais, meça 2 colheres (das de sobremesa ou de sopa) de cada cobertura.

Decore cada taça com cereja (sem a calda), um pouquinho de chantilly e folhinhas de hortelã.

Sirva a sobremesa bem gelada.