Arquivo | outubro 2018

Falando de Psicologia… (14) – O adolescente e a autoridade dos pais.

O adolescente e a autoridade dos pais

     Para mostrar aos pais um modo de se chegar ao jovem e de ajudá-lo a amadurecer, vou falar sobre um recurso utilizado por muitas famílias, com o objetivo de repreender o adolescente. Refiro-me às críticas que a toda hora são feitas a ele.

Muitas vezes, os pais tentam corrigir alguma falha dos filhos através de repreensões severas demais. E já se observou que o resultado nem sempre é satisfatório, pois certas críticas têm efeito contrário. Assim, críticas destrutivas provocam ressentimento no jovem, irritação, revolta, atitudes de represália e outros efeitos indesejáveis. E se as críticas se repetem com frequência, o jovem pode se prejudicar de várias maneiras – ele aprende a censurar a si mesmo e a criticar os outros de modo injusto. Aprende a duvidar do próprio valor e a menosprezar o valor alheio. Aprende a suspeitar dos outros e a esperar fracassos pessoais.

Portanto, conforme o modo com que repreendem ou criticam, os pais podem provocar um afastamento dos filhos, além de impedir que eles formem um bom conceito de si mesmos, tornando-os inseguros.

É necessário que os pais tenham em mente a diferença que há entre uma crítica destrutiva e uma crítica construtiva. Sobre a primeira, já vimos quais são os efeitos que ela pode produzir. Quanto à crítica construtiva, podemos defini-la como uma forma de mostrar à pessoa seus erros ou enganos, sem contudo, ofendê-la. Refere-se ao erro cometido, e não à pessoa. Isto é, nunca ataca a pessoa que errou, mas discute a atuação em si. Sendo assim, a finalidade de uma crítica construtiva é apontar o que deve ser feito em determinada circunstância. Vamos ver um exemplo, para ficar mais claro esse conceito.

Um adolescente toma recuperação (ou prova suplementar) em uma determinada matéria e o pai vai falar com ele sobre o fato. Inicia a conversa, perguntando: “Bem, já que você está com esse problema, o que poderíamos fazer para solucioná-lo? Será que algumas aulas de reforço ajudariam você a recapitular a matéria?”

Com essas palavras o pai mostra compreensão pelo que se passa com o filho, sem atacá-lo com críticas irônicas, tais como: “Você é mesmo incompetente, hein? Será que não percebe como seu pai dá duro para pagar seus estudos? Desse jeito seu futuro será o pior possível!”

Um pai que fala dessa maneira por causa de um insucesso na escola, ao invés de ajudar o filho, pode deixá-lo com a sensação de que é um fracasso total, que é culpado pelo sacrifício do pai e que nunca terá a chance de progredir.

E não é só em casos extremos que isso pode acontecer. Muitas vezes, comentários aparentemente inofensivos, podem minar a autoconfiança do jovem, a ponto de agravar os problemas já existentes e de criar outros. Ou seja, o adolescente que é constantemente levado a sentir-se incapaz ou inadequado, acaba aceitando essa avaliação como verdadeira. Poderá perder o interesse pelos estudos e até tomar aversão pela escola. Poderá simular doenças em dias de prova para evitar uma avaliação de fora (no caso, dos professores). Poderá se afastar pouco a pouco dos colegas, por se sentir inferior a eles. Poderá se tornar tão rebelde a ponto de comprometer seu ajustamento familiar e social.

Embora pareça exagero fazer tais previsões, o fato é que o jovem precisa muito de estímulo e de credibilidade para se tornar um adulto livre de problemas como os que citei. É por isso que as críticas devem ser feitas num tom amigável e justo, pois desse modo o adolescente terá mais chance de reconhecer seus erros e buscar soluções apropriadas para suas dificuldades. Com a ajuda dos pais, ele poderá aproveitar da experiência do adulto, sem se sentir ofendido ou humilhado. No lugar de um sentimento de revolta, uma crítica construtiva desperta no jovem um sentimento de respeito pela autoridade. Ao invés de sentir sua integridade ameaçada por um possível autoritarismo, o jovem sente que é, também, uma pessoa merecedora de estima e consideração. E, sem dúvida alguma, os pais desempenham um papel muito valioso em todo o processo de crescimento de cada um de seus filhos, contribuindo de maneira decisiva para a felicidade dos mesmos.

 

 

 

 

Bolo de banana delicioso

Bolo de banana delicioso           

  • 4 bananas nanica bem maduras e doces
  • 4 ovos
  • Meia xíc. (chá) de óleo ou azeite de oliva
  • 1 xíc. e meia (chá) de açúcar mascavo ou açúcar comum.

Bata no liquidificador e acrescente, numa tigela:

  • 250 gramas (ou 1 caixinha) de aveia em flocos
  • Meia xíc. (chá) de castanha do Pará picada ou triturada
  • Meia xíc. (chá) de passas sem sementes
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó.

Misture muito bem e coloque em forma untada com manteiga e polvilhada com farinha de rosca. Fica ótimo se você assar em forma de bolo inglês!

Asse em forno pré-aquecido a 180 graus, por 40 minutos, mais ou menos (faça o teste do palito: finque um palito no bolo. Se sair limpo, está pronto!).

Desenforme depois de frio.

Notas: esse bolo parece bolo de Natal, pois fica úmido, escuro e muito saboroso!

Não é preciso usar batedeira!

 

Pudim de pistache

Pudim de pistache
Pudim de pistache
 

  • 1 lata de leite condensado.
  • Meia lata (medida na lata de leite condensado) de pasta concentrada de pistache (em creme fino).
  • Detalhes importantes: essa pasta é essencial na confecção desse pudim. Pode ser encontrada, em BH, apenas na loja Maria Chocolate, em versão nacional: “Creme de Pistache Crempistache”. Ou em São Paulo, na Loja Santo Antônio, em versão italiana: “Delipaste de Pistache Fino”, da marca Fabbri. Comprei pela internet.
  • 1 lata e meia de leite integral aquecido, para poder dissolver a pasta de pistache.
  • 4 ovos.

Em primeiro lugar, dissolva a pasta de pistache no leite quente. Em seguida, bata todos os ingredientes no liquidificador, até que fiquem bem misturados.

Coloque em forma redonda, com canudo central, muito bem “untada” com calda de caramelo. Forma com 20cm de diâmetro interno.

Leve para assar em banho-maria, por mais ou menos uma hora, dependendo do seu forno. Para saber se o pudim está assado, finque uma faca no mesmo, delicadamente. Se ela sair limpa, o pudim está pronto.

Deixe esfriar e leve à geladeira. Desenforme só depois de bem gelado. Se ficar difícil para desenformar, aqueça a forma na chama do fogão (fogo baixo), ou em banho-maria, por alguns minutos, apenas.

Desenforme no prato de servir, cubra com uma parte da calda (para dar brilho) e decore com pistaches triturados grosseiramente. Mantenha o pudim na geladeira.

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Calda de caramelo 

  • 3 xícaras (chá) de açúcar cristal.
  • 1 xícara (chá) de água.

Dissolva o açúcar em uma panela grossa e tome cuidado para não escurecer muito, senão amarga.

Adicione a água, abaixe o fogo e mexa um pouco.

Deixe derreter o açúcar e espere engrossar a calda. Se ficar muito grossa, adicione um pouquinho de água e deixe ferver até voltar a ficar consistente. Lembre-se que a calda vai engrossar mais, depois de fria.

Reserve uma parte e “unte” com o restante da calda, todo o interior da forma.

Espere a calda aderir nas laterais e coloque a mistura do liquidificador.

A porção da calda que ficou reservada, vai ser usada para colocar sobre o pudim já assado e desenformado.

Decore com pistache triturado – 2 a 3 colheres (sopa).

Sirva o pudim bem gelado!