Arquivo | setembro 2016

Sobrinhos que mais parecem filhos…

Hoje recebi um telefonema de um dos meus sobrinhos que moram em Campo Grande, Mato Grosso do Sul: Flávio Augusto! É impossível descrever o quanto fiquei feliz ao conversar com ele e esse sentimento me fez refletir sobre o lugar que o Flávio e seus irmãos ocupam, no meu coração! Pela ordem de nascimento, Guilherme, Flávio Augusto e Gustavo – são filhos da minha querida irmã, Cristina, que sempre incentivou o contato dos filhos com o restante da família. Mesmo morando a 1500 km de distância, o carinho que recebo dos meus sobrinhos é tão grande e genuíno, que até me esqueço que estamos distantes, do ponto de vista geográfico! Essa proximidade emocional é sentida, também, pelos meus filhos, sem sombra de dúvida!!! Quando têm oportunidade de se encontrar, a afinidade é tão natural e imediata, que até parece que os primos moram na mesma cidade…

Pela atenção e verdadeiro afeto que recebo dos meus queridos sobrinhos, posso afirmar que eles mais parecem filhos, de tão dedicados que são!!! Sendo assim, eu os incluo nas minhas orações diárias, pedindo a Deus que os proteja sempre, bem como a seus familiares, a quem tanto amo, também!!!

O Guilherme, que é meu afilhado, faz questão de vir a Belo Horizonte no dia do meu aniversário!!! Tem presente melhor do que este?

O Gustavo, exímio em fotografar momentos especiais, está sempre me presenteando com fotos e vídeos de suas filhinhas, que para mim são como netas muito queridas!!! Aliás, todos eles ensinaram aos filhos a me chamar de vovó Lolô!!! Fico muito feliz e lisonjeada por mais esse gesto de carinho!!!

Dá para perceber que para mim é fácil me sentir uma pessoa privilegiada e dar graças a Deus, todos os dias!!!

Agradeço, de coração, por toda a dedicação dos meus queridos sobrinhos-filhos!!!

 

 

Valorizando mais a vida…

Valorizando mais a vida… 

No último dia 13/9 fez um ano que meu marido se foi para o reino de Deus, deixando lembranças muito preciosas, que ajudam a conviver com a imensa saudade que ficou…

Como mãe de filhos e filhas, posso afirmar que todos eles me proporcionam um carinho redobrado, após a morte do pai. É justamente isso que torna mais fácil suportar minha nova condição de viúva! Afinal, depois de quase 50 anos de casada, confesso que ainda não me acostumei com esse novo estado civil. Tanto assim, que ainda continuo a usar minha aliança…

Pensando em tudo isso, quero me dirigir às mães que já estão na terceira idade, como eu. Fico muito impressionada com a frequência com que certas mães se tornam dependentes dos filhos, seja por serem portadoras de alguma doença grave (mal de Alzheimer, por exemplo), seja porque deixaram de lutar pela vida, após a morte do marido. Acredito que todas elas gostariam muito de agradecer pela dedicação dos filhos, mas de alguma forma deixaram de fazê-lo quando tudo estava bem.

A jornalista Leila Ferreira escreveu um artigo muito interessante e comovente, intitulado “Mães que se tornam filhas”, publicado na revista Encontro, de maio de 2015. Na condição de filha, ela descreve muito bem os sentimentos que experimentou e experimenta, mesmo após a morte da mãe…

Na condição de mãe, quero falar de como me sinto, aos 71 anos, cercada pelo carinho de toda a minha família. O sentimento é de gratidão, no mais amplo sentido da palavra: gratidão a Deus, pelo dom da vida e pela família maravilhosa que Ele me deu de presente!

Além dos filhos e filhas, há também as noras e os genros, bem como netos e netas que, dia após dia, me dão a certeza de que viver vale a pena e cuidar da saúde é ESSENCIAL!!! Peço a Deus que me dê mais um presente: ter boa saúde para desfrutar da alegria de conviver com pessoas tão queridas e dedicadas, por muitos e muitos anos!!!

E, finalmente, quero lembrar às mães que vivem situação semelhante à minha, que não deixem de expressar gratidão a seus familiares, pois não sabemos como será o dia de amanhã… Seria maravilhoso que pudéssemos continuar no nosso papel de mães até ficarmos bem velhinhas, mas não sabemos qual é o futuro que nos aguarda. Portanto, duas atitudes me parecem indispensáveis: devemos dizer para nossos filhos e filhas – e demais familiares – o quanto nós os amamos e somos gratas pela dedicação que nos dispensam. E devemos zelar pela nossa saúde o tempo todo, como uma espécie de estratégia para continuarmos a exercer o papel de MÃES com discernimento e lucidez, podendo apoiar tantas pessoas queridas de tal forma, que nossa oração seja uma perfeita ação de graças, dia após dia!!!

 

 

 

 

 

 

 

Pudim de 3 leites

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Pudim de 3 leites 

Para a calda:

  • 2 xíc. (chá) de açúcar
  • 1 xíc. (chá) de água

Coloque o açúcar numa panela e leve ao fogo até derreter, mexendo de vez em quando. Adicione a água e espere dissolver os torrões que se formam. Deixe ferver até que a calda engrosse. Coloque-a na forma de pudim e reserve.

Para o pudim:

  • 1 lata de leite condensado
  • 1 vidro de leite de coco
  • Meia xíc. (chá) de leite integral
  • 4 ovos
  • 2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado

Bata todos os ingredientes no liquidificador. Despeje esta mistura na forma que ficou reservada e coloque para assar em banho-maria.

Se você tiver a forma própria para assar pudim na trempe do fogão, o tempo de cozimento é de 1 hora. No forno demora um pouco mais (uns 20 ou 30 minutos a mais). Sempre em banho-maria.

Para saber se o pudim está pronto, enfie delicadamente uma faca na superfície do mesmo. Se a faca sair limpa, está pronto!

Espere esfriar e deixe na geladeira por 2 horas, mais ou menos. Desenforme e mantenha o pudim na geladeira.

Palha italiana de Oreo

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   Palha italiana de Oreo 

  • 2 latas de leite condensado.
  • 1 colher (sopa) de manteiga ou margarina.
  • 1 pacote de biscoitos Oreo (mais ou menos 150g).
  • Açúcar refinado para envolver a palha italiana, depois de pronta.

Antes de começar a preparar o doce, faça o seguinte:

  1. Unte um pirex médio (retangular ou quadrado) com manteiga ou margarina. Reserve.
  2. Retire o recheio dos Oreos (pois esse recheio é muito doce) e pique os biscoitos em pedaços médios. Reserve.

Preparo do doce:

Faça um brigadeiro branco com o leite condensado e a manteiga. Para isso, leve ao fogo em uma panela de fundo grosso, para evitar que o doce agarre no fundo.

Mexa o tempo todo. Quando o doce se soltar da panela, está no ponto certo. Retire do fogo, espere esfriar um pouco antes de adicionar os biscoitos picados. Esse cuidado evita que os biscoitos se dissolvam, em contato com o doce muito quente. A palha italiana fica mais bonita quando aparece um contraste entre a cor clara do doce e o tom escuro dos biscoitos.

Em seguida, coloque o doce no pirex untado e espalhe bem, até nivelar a superfície.

Leve à geladeira por 3 horas, para ficar firme.

Após esse tempo, chegou o momento de cortar! Corte em quadrados iguais e passe-os em açúcar refinado para finalizar.

Guarde em recipiente bem tampado, em temperatura ambiente.

Importante: se quiser fazer uma palha italiana de colher – adicione (no final do preparo do doce, ainda na panela) – creme de leite aos poucos, até ficar na consistência desejada (meia caixinha é suficiente).

Distribua o doce em tacinhas bem bonitas e decore com um pedacinho de Oreo (com recheio). Para isso, compre a mais um pacotinho de Oreo.

Nas duas versões, a palha italiana de Oreo é uma sobremesa que agrada muito!

 

 

Falando de Psicologia (7) …Matemática e Tecnologia Digital.

Matemática x Tecnologia Digital 

Por que certas crianças e adolescentes têm tanta facilidade para navegar na internet e, ao mesmo tempo, sentem dificuldade para aprender Matemática?

Para responder a esta pergunta, é necessário tecer comentários sobre as duas situações.

As crianças, ainda muito novas, aprendem através da imitação das atitudes dos adultos que convivem com elas. Sendo assim, ao verem seus pais utilizando, com frequência, toda a tecnologia digital (celulares, tablets, computadores), ficam logo interessadas. E muitas crianças, ainda bebês, começam logo a deslizar o dedinho sobre a tela, para alegria dos familiares!

Podemos destacar alguns fatores que contribuem para o bom desempenho do indivíduo (na infância e/ou na adolescência), no que se refere à tecnologia digital. Por exemplo:

  • Curiosidade natural, sobretudo entre as crianças menores.
  • Aspectos lúdicos e atraentes dos conteúdos disponíveis para crianças e adolescentes (vídeos bem coloridos e animados, joguinhos desafiadores, filmes que agradam bastante, músicas bonitas etc).
  • Facilidade de aprendizado (através de um simples toque a criança começa a interagir praticamente sozinha).
  • A relação com a internet pode ser prioritariamente lúdica, para crianças, adolescentes e adultos. Isso faz com que o indivíduo – de qualquer faixa etária – volte ao que esteve fazendo antes (vendo um filminho, jogando, digitando mensagens ou textos e assim por diante). Em outras palavras, a tecnologia digital oferece uma forma prazerosa de aprender!
  • Através da tecnologia digital, é possível participar de jogos interativos, pesquisas escolares, ter interação com os colegas e muito mais! E, com tudo isso, o mundo virtual torna-se irresistível para crianças e adolescentes!

No aprendizado de qualquer assunto ou matéria, é muito importante que se possa encontrar um aspecto que atraia o interesse da pessoa envolvida. No caso de um estudante – e especificamente em se tratando de alunos de Matemática – alguns fatores também podem ser citados. Como por exemplo:

  • É desejável que se introduzam as noções de Matemática de uma forma lúdica.
  • Sabemos que muitas pessoas declaram sua aversão por Matemática e esse estereótipo pode influenciar, negativamente, crianças e adolescentes. Sendo assim, o papel dos pais costuma ser decisivo no que se refere ao interesse dos filhos pela Matemática.
  • Segundo meu neto mais velho – Gabriel, que tem 20 anos e é universitário de Engenharia Civil – não se pode encarar o estudo de Matemática como o estudo das outras matérias. Ou seja, é indispensável praticar bastante, pois só a teoria não basta! Quanto maior for o estudo através de inúmeros exercícios, maior será a chance de um bom aprendizado em Matemática! “É preciso entender bem os exercícios e fazer muitos outros, até fixar bem. Na prova, esse cuidado da repetição vai ajudar muito! Aprender e fazer n exercícios! Nas outras matérias é só entender! Para uma prova de Cálculo eu faço umas 40 páginas de exercícios! Entendendo bem os conteúdos e treinando bastante, a gente passa a gostar da matéria!” – afirma o Gabriel.
  • Os conteúdos de Matemática são interdependentes e, por isso mesmo, uma pessoa não pode aprender bem, pulando etapas.
  • O bom desempenho em Matemática implica em ter boa concentração. Portanto, o aluno precisa estar muito atento, sempre!
  • O papel do(a) professor(a) é de suma importância! Se ele(ela) souber conquistar os alunos através de uma boa didática e interesse genuíno pela capacitação da turma, certamente haverá mais possibilidade de êxito na sua árdua e fascinante tarefa de ensinar!

Em seus estudos de Neurociências e Matemática, Whyte e Bull (2008) demonstraram que as crianças e adolescentes que se interessam por videogames têm mais possibilidade de compreender melhor o universo dos números.

Para concluir, eu diria que os recursos de imagem, sons, grafismos, textos – atraem a atenção de crianças cada vez mais jovens e permitem, com facilidade de utilização, um aprendizado adaptado às diferentes capacidades, ritmos e estilos das crianças (e adolescentes). Tais recursos podem ser uma excelente ferramenta para o aprendizado dos conteúdos não só de Matemática, mas de quaisquer disciplinas de um currículo, seja ele escolar ou universitário!

E, finalmente, quero esclarecer que não cabem aqui, considerações ou análises sobre aspectos nocivos ou patológicos que por ventura estejam envolvidos no tema de hoje. Como psicoperapeuta, eu teria que dedicar um espaço muito maior para a abordagem de questões mais profundas. E um blog não se prestaria a isso!